A cimeira entre a RDC e o Ruanda, em Luanda, suscitou grandes expectativas para a resolução das tensões entre os dois países. Apesar dos progressos alcançados durante esta quinta reunião ministerial, as expectativas de um acordo imediato permaneceram em vão.
A Ministra de Estado congolesa, Thérèse Kayikwamba Wagner, sublinhou a importância das discussões como um primeiro passo para uma resolução amigável de litígios. Ela sublinhou a necessidade de respeitar a soberania e a integridade territorial da RDC, insistindo que qualquer abordagem deve cumprir as normas do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.
O processo actual é delicado e requer uma consulta cuidadosa. Os ministros confiaram à mediação angolana a responsabilidade de desenvolver um “Conceito de Operações” (Conops) que definirá as modalidades de implementação de futuros acordos. Esta abordagem, baseada no respeito pelas etapas e princípios internacionais em vigor, visa garantir uma resolução duradoura dos conflitos.
Apesar destes avanços, é fundamental ter em mente que a busca por um acordo não pode ser feita de forma precipitada. A prudência e a transparência devem reger qualquer processo de negociação para garantir soluções viáveis e duradouras.
O resultado desta reunião ministerial demonstra que o caminho para um acordo entre a RDC e o Ruanda pode ser longo e complexo. Este caminho progressivo é necessário para reforçar a confiança mútua e alcançar resultados satisfatórios para todas as partes envolvidas.
Em conclusão, embora os progressos alcançados durante esta reunião sejam significativos, é evidente que o caminho para um acordo final ainda está repleto de armadilhas. No entanto, a vontade demonstrada por ambas as partes em continuar o diálogo e respeitar as normas internacionais constitui um passo encorajador no sentido de uma resolução pacífica e duradoura dos litígios entre a RDC e o Ruanda.