Num contexto em que a insegurança alimentar continua a ser um problema importante na República Democrática do Congo, a piscicultura parece ser uma solução promissora para superar este problema crucial. No centro deste problema, o engenheiro agrónomo-zootécnico Pierre Ngongo Elongo, presidente da Associação dos Piscicultores do Congo (APC), posiciona-se como um fervoroso defensor da promoção da piscicultura no país.
Através de iniciativas como a formação especializada destinada a transmitir conhecimentos e técnicas inovadoras em aquacultura, Pierre Ngongo Elongo está empenhada em fortalecer as capacidades dos intervenientes locais para uma produção piscícola sustentável e eficiente. A recente formação de piscicultores em Kinshasa sobre técnicas de reprodução artificial de peixes claria demonstra o seu compromisso inabalável com o desenvolvimento deste sector.
A piscicultura tem muitas vantagens sobre outros tipos de agricultura. Na verdade, destaca-se pelo seu custo de investimento relativamente acessível, pela sua rápida rentabilidade e pela sua baixa pegada ambiental. Além disso, a piscicultura constitui uma fonte essencial de proteínas e oferece oportunidades de emprego através da criação de pequenos lagos domésticos, contribuindo assim para a luta contra o desemprego nas comunidades congolesas.
Perante a importação massiva de pescado para satisfazer as necessidades alimentares da população, Pierre Ngongo Elongo oferece soluções concretas ao governo. Em particular, incentiva o financiamento dos piscicultores locais, o fornecimento de insumos e alevins, bem como a promoção da juventude congolesa no domínio da piscicultura. Ao confiar na experiência da APC e na formação adaptada, os jovens podem apropriar-se deste sector promissor e contribuir para a segurança alimentar do país.
Em última análise, a piscicultura na República Democrática do Congo representa uma oportunidade significativa para o desenvolvimento económico e social. Ao investir neste sector, o país pode não só reduzir a sua dependência das importações de pescado, mas também reforçar a sua soberania alimentar, promover a criação de emprego e estimular a economia local. Graças ao empenho e à visão de profissionais como Pierre Ngongo Elongo, a piscicultura congolesa pode realmente florescer e contribuir para o bem-estar das populações.