A questão dos impostos cobrados aos motoristas do Sindicato Nacional para a Protecção dos Caminhoneiros (UNPC) no troço Lubumbashi-Likasi, na província de Haut-Katanga, levanta uma questão crucial no cerne das questões económicas e sociais que impactam directamente cotidiano desses trabalhadores.
Com efeito, os camionistas que utilizam esta rota vital manifestam a sua profunda preocupação com os pesados impostos a que estão sujeitos. Estas múltiplas deduções financeiras representam um fardo insuportável para estes profissionais, afetando não só a sua rentabilidade económica, mas também o seu bem-estar e a sua capacidade de exercer eficazmente a sua atividade.
O secretário-geral da UNPC, Jerry Kalamb, testemunha esta crescente pressão fiscal que pesa sobre os ombros dos motoristas. As várias portagens e impostos introduzidos ao longo da rota entre Lubumbashi e Likasi acumulam-se para formar uma soma considerável, excedendo em muito as capacidades financeiras dos motoristas. Esta situação conduz a uma verdadeira asfixia financeira, pondo em perigo a viabilidade das empresas de transporte e os rendimentos dos trabalhadores do sector.
A necessidade de repensar estas práticas fiscais excessivas é, portanto, urgente. Os motoristas pedem uma revisão profunda dos impostos em vigor, de forma a torná-los mais justos e equitativos. É fundamental que as autoridades competentes tenham em conta a realidade no terreno e as dificuldades encontradas pelos profissionais dos transportes, para garantir um ambiente económico favorável à sua atividade.
A questão dos pedágios e impostos cobrados dos caminhoneiros não se limita a uma simples questão financeira. Apela também à necessidade de repensar as políticas públicas nos transportes e na logística para garantir o desenvolvimento harmonioso das infra-estruturas rodoviárias, preservando simultaneamente os interesses dos trabalhadores do sector.
Em conclusão, a situação dos motoristas do UNPC no troço Lubumbashi-Likasi destaca os desafios enfrentados pelas partes interessadas nos transportes na República Democrática do Congo. É imperativo que sejam tomadas medidas concretas para reequilibrar a relação entre os impostos cobrados e a realidade económica dos profissionais do sector, com o objectivo de promover o desenvolvimento sustentável e equitativo de todo o sector.