Fortalecimento energético na RDC: Ambição de electrificar 300 milhões de novos clientes até 2030

**Gorshimetria**

Kinshasa, 14 de outubro de 2024 (ACP) – No coração de Kinshasa, ocorreu uma discussão estratégica entre uma delegação do Banco Mundial e o Ministro dos Recursos Hidráulicos e Eletricidade da República Democrática do Congo. O objectivo deste encontro, de capital importância, visou abordar o tema crucial do fortalecimento energético do país para atingir um objectivo ambicioso: proporcionar acesso à electricidade a quase 300 milhões de novos clientes até 2030.

Anna Bierge, chefe da delegação do Banco Mundial, sublinhou a urgência de aumentar os esforços em termos de acesso à electricidade na RDC. Com efeito, apesar dos progressos alcançados, a taxa de acesso à electricidade continua muito limitada, exigindo melhorias significativas. Esta ambição de alcançar um número tão grande de novos clientes é de importância crucial para garantir um nível de vida digno a um segmento mais vasto da população congolesa.

O Ministro Teddy Lwamba mostrou-se resoluto em enfrentar estes desafios, afirmando a sua determinação em melhorar a infra-estrutura energética do país. Saudou o apoio prestado pelo Banco Mundial e pela Corporação Financeira Internacional neste processo, enfatizando a importância da cooperação entre o governo congolês e estas instituições financeiras internacionais.

Durante esta reunião, as discussões centraram-se em soluções inovadoras para superar os desafios do sector energético na RDC. Esta dinâmica de cooperação entre o Banco Mundial e o Ministro Teddy Lwamba abre caminho para progressos concretos que poderão não só melhorar o acesso à electricidade, mas também estimular o crescimento económico e promover o desenvolvimento sustentável na região.

Em suma, esta reunião entre o Banco Mundial e o Ministro dos Recursos Hídricos e da Electricidade faz parte de uma visão mais ampla de transformação do panorama energético da RDC. Demonstra o compromisso comum de enfrentar os desafios com vista a garantir um acesso mais inclusivo à electricidade e contribuir para o desenvolvimento socioeconómico do país. Os riscos são elevados, mas a determinação e a cooperação demonstradas sugerem um futuro promissor para o sector energético congolês.

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