**Fatshimetrie: uma análise crítica da gestão das empresas públicas na RDC**
Durante vários anos, a gestão de empresas públicas na República Democrática do Congo (RDC) levantou questões sobre a sua eficácia e transparência. A recente observação elaborada pelo Ministro da Carteira, Jean-Lucien Bussa, destaca uma flagrante falta de desempenho dentro destas empresas, revelando falhas na governação e resultados financeiros decepcionantes.
Os números alarmantes dos últimos três anos demonstram uma tendência negativa generalizada, marcada por resultados lentos e uma gestão pouco ortodoxa, não cumprindo os imperativos de rentabilidade e eficiência. Os investimentos estratégicos, embora cruciais para garantir a sustentabilidade e a competitividade das empresas públicas, parecem ser mal executados, criando um desequilíbrio financeiro preocupante.
A observação é amarga: dívidas sociais significativas, incumprimento dos textos que regem estas empresas, gestão deficiente e activos subexplorados. Apesar deste quadro sombrio, permanecem vislumbres de esperança. Na verdade, o potencial destas empresas continua a ser imenso, e uma melhor governação, um foco nos resultados e uma gestão mais rigorosa poderiam inverter a tendência e melhorar este património considerável.
Perante estes desafios, são necessárias medidas drásticas para corrigir a situação e dar nova vida ao sector empresarial público na RDC. A necessidade de priorizar investimentos estratégicos e implementar uma gestão transparente e eficiente é crucial para garantir a sustentabilidade e o desenvolvimento destas entidades económicas.
Num país rico em recursos naturais e potencial económico, é essencial que as empresas públicas desempenhem plenamente o seu papel como motores de crescimento e desenvolvimento. Uma reforma profunda da sua governação e gestão é essencial para garantir a sua contribuição positiva para a economia nacional e o seu alinhamento com os padrões internacionais de desempenho e transparência.
Em conclusão, a gestão das empresas públicas na RDC deve ser repensada e reformada em profundidade para garantir a sua viabilidade económica e a sua contribuição para o desenvolvimento do país. Os riscos são elevados, mas uma forte vontade política e ações concretas podem permitir enfrentar estes desafios e promover o potencial excecional destas entidades ao serviço do interesse geral e da prosperidade nacional.
Na perspectiva de uma economia mais dinâmica e competitiva, melhorar a gestão das empresas públicas é um imperativo essencial para colocar a RDC no caminho do progresso sustentável e da prosperidade. É hora de agir com determinação e visão para construir um futuro sólido e promissor para todos os cidadãos congoleses.