Fatshmétrie, 14 de outubro de 2024 – A República da Coreia do Sul, sempre comprometida com os direitos das mulheres, anunciou recentemente um financiamento de 2,5 milhões de dólares americanos para apoiar o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na sua luta contra a violência baseada no género na República Democrática do Congo. Esta generosa contribuição visa fornecer soluções duradouras para reduzir o número de casos de violência sofridos por pessoas deslocadas internamente neste país.
O governo sul-coreano atribuiu os fundos como parte de um projecto humanitário específico, concebido para reforçar os esforços para proteger as mulheres e capacitar os sobreviventes da violência baseada no género, especialmente nas regiões orientais da RDC, nomeadamente Kivu do Norte, Kivu do Sul e Ituri. Estas três províncias foram particularmente afectadas por conflitos armados e deslocamentos forçados, pondo em perigo a vida e a dignidade de muitas mulheres e raparigas.
Esta iniciativa faz parte do plano de resposta humanitária de 2024 para a RDC, que visa mobilizar 2,6 milhões de dólares para ajudar 8,7 milhões de pessoas, incluindo refugiados, pessoas deslocadas internamente e repatriados. Ao centrar-se na proteção das mulheres e raparigas, que são particularmente vulneráveis em situações de crise, este projeto ajudará a prevenir novos casos de violência baseada no género e fornecerá apoio concreto aos sobreviventes.
A luta contra a violência baseada no género é um grande desafio na RDC, onde muitas mulheres são vítimas de violência física, sexual e psicológica devido a conflitos armados e condições de vida precárias. Graças ao apoio financeiro da Coreia do Sul, o PNUD poderá intensificar as suas ações no terreno e implementar medidas concretas para proteger os direitos das mulheres e das raparigas, promovendo ao mesmo tempo a igualdade de género e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e unida.
Ao investir em projectos humanitários destinados a combater a violência baseada no género, a Coreia do Sul está a enviar um forte sinal do seu compromisso com os direitos das mulheres e com a protecção das populações mais vulneráveis. É unindo forças e agindo colectivamente que podemos construir um futuro melhor para todos, onde todos possam viver em segurança e dignidade.