As questões no caso do orçamento de N15 trilhões do ministro das Obras e advogados proeminentes na Nigéria

O caso que neste momento agita a opinião pública diz respeito ao Ministro das Obras, Eng. David Nweze Umahi e os seis proeminentes advogados nigerianos que o defendem num processo judicial de grande repercussão sobre o orçamento astronómico de N15 biliões atribuído à construção da estrada costeira Lagos-Calabar. Na verdade, é raro ver um membro do governo recorrer a um número tão elevado de membros seniores da Ordem dos Advogados para o representar num caso, o que desperta curiosidade e levanta questões sobre a natureza e a escala das questões em jogo.

Os advogados que representam o Ministro Umahi são figuras conhecidas no cenário jurídico nigeriano: Abiodun Owonikoko, Mahmud Mogaji, Prof. J. Olatoke, Yakubu Ruba, Roy Nweze e Emmanuel Esene. A sua presença nesta questão complexa dá um peso considerável à defesa do Ministro, mas também levanta questões sobre a transparência do processo e a necessidade de divulgação completa dos detalhes que rodeiam um montante tão colossal atribuído a um grande projecto de infra-estruturas.

No centro desta questão está o ativista de direitos, advogado Olukoya Ogungbeje, que entrou com uma ação para obrigar o Ministério Federal das Obras, o Ministro Umahi e o Governo Federal a divulgar detalhes do orçamento de 15 trilhões de nairas para o projeto da rodovia costeira Lagos-Calabar. . A sua abordagem, que se baseia na Lei da Liberdade de Informação, visa garantir a transparência e a responsabilização na gestão dos recursos públicos, um aspecto crucial de qualquer democracia funcional.

As principais exigências do advogado Ogungbeje incluem uma declaração de que a recusa ou atraso dos réus no fornecimento de informações sobre o orçamento da Via Expressa Lagos-Calabar constitui uma violação da Lei de Liberdade de Informação, bem como as ordens de mandamus orientando-os a divulgar imediata e completamente os detalhes do projeto em questão. Estas exigências destacam a importância da transparência e da responsabilização na gestão dos fundos públicos, princípios fundamentais para garantir a confiança dos cidadãos nas suas instituições governamentais.

A decisão do tribunal de permitir que o advogado Ogungbeje prossiga com o seu processo buscando revisão judicial e uma ordem de segurança mostra a importância e a seriedade deste assunto. O facto de os inquiridos ainda não terem respondido oficialmente à reclamação levanta questões sobre as motivações e questões subjacentes a esta matéria. A audiência sobre a moção está marcada para 27 de janeiro de 2025, e será interessante acompanhar o desenvolvimento desta matéria e as implicações que poderá ter na governação e transparência no setor das obras públicas na Nigéria.

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