Operação robusta contra a pesca ilegal no Uganda: o apelo à acção das autoridades congolesas

Fatshimetria

Imagens impressionantes da polícia lacustre do Uganda revelam uma operação violenta contra a pesca ilegal em águas territoriais. De facto, as autoridades apreenderam 24 barcos, bem como equipamento de pesca, incluindo motores de popa e redes.

Segundo informações divulgadas pela sociedade civil na chefia de Mokambo, no território de Mahagi em Ituri, os proprietários destes equipamentos são acusados ​​de praticar pesca ilegal no Uganda. Situação que levou à sua detenção, aguardando uma provável sanção financeira para recuperar a liberdade.

Grégoire Thumitho, porta-voz da sociedade civil, dá o alarme e apela às autoridades congolesas para que intervenham nesta questão. Os pescadores congoleses detidos terão de pagar uma multa de cerca de duzentos dólares americanos para recuperarem a liberdade. Uma injustiça denunciada pelas famílias destes pescadores, que se vêem obrigados a vender os seus produtos para angariar o montante exigido.

Perante esta situação preocupante, a sociedade civil apela à intervenção urgente das autoridades locais. Ela apela a uma colaboração reforçada entre as unidades da força naval das FARDC e as autoridades do Uganda para encontrar uma solução justa e equitativa para esta disputa.

O administrador do território Mahagi prometeu comunicar este incidente nas próximas horas, sugerindo uma possível evolução no desfecho deste caso. Entretanto, a incerteza paira sobre o destino dos pescadores congoleses detidos, causando preocupação entre as famílias e a comunidade local.

Esta operação de combate à pesca ilegal sublinha a importância crucial da protecção dos recursos naturais e da cooperação entre os países ribeirinhos para garantir a exploração sustentável dos recursos aquáticos. É necessário que as autoridades reforcem os sistemas de controlo e vigilância para prevenir atividades ilegais e promover uma pesca responsável e que cumpra as leis em vigor.

Em conclusão, este caso destaca as questões cruciais relacionadas com a gestão dos recursos haliêuticos e a necessidade de reforçar a cooperação transfronteiriça para combater eficazmente a pesca ilegal. É imperativo que as autoridades actuem em concertação para proteger os ecossistemas aquáticos e garantir a sustentabilidade das actividades piscatórias na região.

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