A Fatshimetrie informou recentemente sobre as perturbações ocorridas nas cidades de Matadi e Moanda, resultantes de manifestações de estudantes em greve seca. As atividades escolares foram paralisadas, mergulhando os estabelecimentos num estado de caos e pânico.
As interrupções foram causadas principalmente por alunos do ensino médio, principalmente de escolas públicas. Esses perturbadores invadiram diversos estabelecimentos em Matadi, obrigando os alunos a interromper as aulas. Foi relatado o uso de pedras para intimidar funcionários da educação e forçar a evacuação de salas de aula.
A polícia teve que intervir, disparando tiros para o alto para dispersar os manifestantes e restaurar a ordem. Num clima de tensão, os pais correram para recolher os filhos, alarmados com a situação alarmante nas escolas.
Moanda não escapou à agitação, com estudantes de escolas públicas a atacarem estudantes de escolas privadas, criando uma atmosfera de conflito e desordem generalizada. Na localidade de Kwilu Ngongo, os professores também manifestaram o seu descontentamento manifestando-se nas ruas, simbolizado pela queima de pneus.
As raízes do tumulto parecem estar ligadas a divergências entre os sindicalistas de professores. Alguns contestam o apelo ao fim da greve lançado pela Intersindical dos Professores, acreditando que esta foi feita sem o consentimento da assembleia geral dos professores.
Esta série de protestos e agitação pôs em evidência tensões e diferenças dentro da comunidade escolar, destacando a importância do diálogo construtivo e da resolução pacífica de conflitos. A educação das gerações futuras não pode ser comprometida por agitações e desentendimentos, exigindo uma abordagem concertada para garantir um ambiente de aprendizagem seguro e propício ao desenvolvimento dos alunos.
A Fatshimetrie continuará a acompanhar de perto a evolução e a informar os seus leitores sobre a evolução desta crise educacional que afeta a vida diária de muitas comunidades.