**O conflito entre Israel e o Hamas em Gaza: um ano de violência**
A região do Médio Oriente é mais uma vez palco de um conflito devastador, quando acaba de ser comemorado o triste aniversário do início das hostilidades entre Israel e o Hamas em Gaza. Passou um ano desde que o Hamas lançou um ataque surpresa, lançando milhares de foguetes e enviando combatentes para cidades israelitas vizinhas da Faixa de Gaza, durante um importante feriado judaico.
Durante o ano passado, Israel intensificou os ataques aéreos em Gaza e no Líbano, provocando bolas de fogo e explosões poderosas que iluminaram os céus escuros de Beirute.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, destacou a triste comemoração numa declaração em vídeo gravada, apelando à “libertação” dos reféns e ao silenciamento das armas. Ele recordou os horríveis acontecimentos de 7 de Outubro do ano anterior, quando o Hamas lançou aquele ataque terrorista que custou a vida a mais de 1.250 israelitas e estrangeiros, incluindo crianças e mulheres, capturando mais de 250 pessoas e levando para Gaza, incluindo muitas mulheres e crianças.
As tensões entre Israel e a ONU também atingiram o auge, com o Ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, a acusar o secretário-geral de parcialidade contra Israel. Ele criticou Guterres por não ter condenado os ataques do Hamas e a violência sexual perpetrada pelos seus membros.
Quase 100 reféns israelenses permanecem detidos em Gaza, dos quais se acredita que menos de 70 estejam vivos. Os militares israelitas também revelaram que 726 soldados perderam a vida durante este ano de conflito liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu contra Gaza, incluindo 380 durante os ataques de 7 de Outubro do ano anterior e 346 durante a invasão terrestre que se seguiu.
Do lado palestiniano, o número de vítimas é igualmente trágico, com mais de 41 mil pessoas a perderem a vida desde o início do conflito, sem distinção entre combatentes e civis.
Este triste aniversário sublinha mais uma vez a urgência de uma resolução pacífica e justa para este conflito devastador que mergulhou a região no sofrimento e na instabilidade. É chegada a hora de acabar com a violência, respeitar o direito internacional e promover a justiça para todas as partes envolvidas. Só um compromisso sincero com a paz e o diálogo pode pôr fim a esta espiral de violência e destruição.