Face à persistente agitação causada pelo fenómeno Mobondo na parte ocidental da República Democrática do Congo, uma reunião histórica foi realizada de 23 a 26 de setembro de 2024 no Centro Nganda em Kinshasa. Os actores locais, representantes do Estado congolês, bem como parceiros internacionais reuniram-se com o objectivo de encontrar soluções coesas para as crises que afectam a região de Kwamouth, bem como outras entidades afectadas nas províncias de Grand Bandundu, Congo Central e Kinshasa.
Organizado sob a égide do Ministério do Interior, Segurança, Descentralização e Assuntos Costumeiros, e com o apoio da Iniciativa para uma Liderança Coesiva (ILC) em parceria com a UNICEF, este encontro reuniu nada menos que 67 participantes. Entre eles estavam líderes de grupo, chefes de terras, chefes de aldeia, notáveis da comunidade, membros da sociedade civil e líderes locais de Mobondo.
O principal objectivo deste retiro foi consolidar os progressos alcançados durante o fórum de paz cinco meses antes, e abordar de forma pragmática e eficiente os conflitos que afectam gravemente a vida das populações locais, nomeadamente a conhecida como “Crise de Kwamouth”.
As discussões foram moderadas pelo especialista em resolução de conflitos Rigobert Luhinzo, moderado por Marcel Ngombo Mbala. Os participantes puderam abordar diferentes pontos de vista e encontrar possíveis soluções para aliviar as tensões e restaurar um clima de paz e estabilidade na região.
Esta reunião histórica demonstra o compromisso das autoridades congolesas e dos intervenientes locais em trabalhar em conjunto para resolver conflitos e crises que dificultam o desenvolvimento e o bem-estar das populações. Representa um passo importante para a construção de uma paz duradoura e de coesão social nesta parte do país.
Paralelamente a estes esforços de resolução de conflitos, é essencial não negligenciar a saúde mental dos indivíduos, especialmente dos trabalhadores. O Dia Mundial da Saúde Mental, comemorado todos os anos em 10 de outubro, destaca a importância de manter a saúde mental no trabalho. Segundo a OMS, muitas pessoas em idade ativa sofrem de perturbações mentais, que afetam não só o seu bem-estar pessoal, mas também a sua produtividade no trabalho.
Na República Democrática do Congo, como em muitos países, a protecção da saúde mental dos trabalhadores é uma questão crucial. Os empregadores devem implementar medidas de prevenção, apoio e apoio para garantir um ambiente de trabalho saudável e propício ao bem-estar mental dos trabalhadores..
Em suma, a reunião de Kinshasa e o Dia Mundial da Saúde Mental recordam-nos a importância da solidariedade, da cooperação e de ter em conta a saúde mental na construção de uma sociedade mais justa e equilibrada. Estes eventos também destacam a necessidade de trabalharmos juntos, de mãos dadas, para superar os desafios que temos pela frente e construir um futuro melhor para todos.