Promover a inclusão de crianças com deficiência em grupos culturais e religiosos em Uvira, República Democrática do Congo

Fatshimetrie, 1 de Outubro de 2024 – A questão da inclusão de crianças e jovens com deficiência em grupos culturais e religiosos em Uvira, Kivu do Sul, na República Democrática do Congo, foi recentemente abordada durante uma campanha de sensibilização organizada pela organização Haki Yetu. Esta iniciativa visa promover uma sociedade mais inclusiva e dar resposta aos desafios enfrentados pelas crianças e jovens com deficiência na sua integração nestes grupos.

Durante este encontro, o Coordenador da organização, Jean-Marie Vianney Solo, sublinhou a importância da interação com membros de diferentes grupos culturais e religiosos para os sensibilizar para a importância da integração de crianças e jovens com deficiência. Apresentou este programa plurianual que visa promover a inclusão e o empoderamento de crianças com deficiência na região de Uvira, apoiado financeiramente pela Fundação Liliane e implementado pela rede Muungano Tegemeza em colaboração com Haki Yetu.

Durante as discussões, tratou-se de destacar as contribuições potenciais das crianças e jovens com deficiência para a comunidade e dar-lhes a oportunidade de florescer dentro destes grupos. A Diretora do Centro Cultural de Arte Tukutane, Paciente Alesire Mulume-Oderhwa, enfatizou que as crianças e jovens com deficiência possuem talentos únicos e podem agregar valor às atividades artísticas e culturais.

Quatro grupos participaram neste intercâmbio, incluindo dois grupos artístico-culturais, Tukutane art e Uva Unit, bem como grupos religiosos representados pelos jovens da Igreja El-Shadai e da Paróquia Mulongwe. Esta sensibilização ajudou a evidenciar os obstáculos enfrentados pelas crianças e jovens com deficiência na sua participação nas atividades destes grupos, e incentivou a reflexão coletiva para promover a sua inclusão.

Em conclusão, esta iniciativa de sensibilização abriu novas perspectivas para uma sociedade mais inclusiva e destacou o potencial das crianças e jovens com deficiência para contribuírem plenamente para a vida cultural e religiosa da sua comunidade. É essencial continuar a promover a inclusão de todos, quaisquer que sejam as suas diferenças, para construir um mundo onde todos tenham o seu lugar e possam florescer plenamente.

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