Fatshimetrie – Violência armada em Kasugho: Intervenção urgente para proteger os civis

Fatshimetrie – Uma situação alarmante em Kasugho, Kivu do Norte

Durante uma semana, uma verdadeira psicose tomou conta de Kasugho, uma localidade localizada no Kivu do Norte, devido a violentos confrontos entre dois grupos armados locais. De acordo com informações divulgadas pela sociedade civil local, os residentes de Kasugho e arredores fugiram das suas casas devido às hostilidades entre a “Front des patriotes pour la paix, Armée du Peuple” (FPP/AP) e a “Mai-Mai Yira”.

Os confrontos culminaram no último sábado, 28 de setembro, com novos combates relatados perto da aldeia de Katiri, forçando parte da população a refugiar-se em outras áreas como Kagheri, Katoyo e a comuna rural de Lubero. Esta situação tem tido graves consequências nas actividades económicas e agrícolas, paralisando assim a vida quotidiana dos residentes.

Segundo fontes da sociedade civil, estes confrontos já provocaram pelo menos três mortos, além de vários feridos, sem contar os actos de pilhagem perpetrados contra civis. Perante esta escalada de violência, a sociedade civil apela às autoridades competentes para que intervenham com urgência para restabelecer a ordem e garantir a segurança dos habitantes da região.

Apesar das tentativas da Rádio Okapi de contactar as autoridades locais para saber a sua reacção, elas permaneceram em silêncio. É crucial que sejam tomadas medidas concretas para pôr fim a este ciclo de violência e garantir a protecção dos civis, que suportam o peso das consequências destes confrontos armados.

É essencial que a comunidade internacional se envolva mais na resolução deste conflito, apelando a um diálogo inclusivo entre as partes em conflito. A segurança e o bem-estar das populações locais estão em jogo, pois aspiram à paz e à estabilidade nesta região, já marcada por décadas de conflito armado.

Concluindo, a situação em Kasugho é alarmante e exige uma resposta urgente e concertada por parte das autoridades e da comunidade internacional. A protecção dos civis deve ser a prioridade absoluta, a fim de pôr fim a esta espiral de violência e permitir que os habitantes de Kasugho recuperem a paz e a segurança a que legitimamente aspiram.

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