Esta quarta-feira, 25 de setembro, ocorreu um comício em frente ao Palácio da Justiça, na República Democrática do Congo. Os partidos políticos da oposição e as organizações da sociedade civil, fazendo fortes exigências, denunciaram as detenções arbitrárias e a violência perpetradas pelo regime em vigor. Uma mobilização sem precedentes para fazer ouvir as vozes daqueles que se dizem prejudicados por uma justiça tendenciosa e por práticas repressivas.
No centro deste protesto estão figuras emblemáticas como Jacky Ndala, Fred Bauma, Joseph Ilunga Miba e Roger Lubambula. A sua provação, sofrida nas prisões da Agência Nacional de Inteligência, despertou a indignação geral. Testemunhos de tratamento desumano e degradante provocaram profunda revolta entre a população congolesa.
Foram feitas exigências urgentes, exigindo investigações imparciais sobre a violência sofrida, bem como sanções contra os responsáveis por estes atos repreensíveis. Exige-se justiça para as vítimas de assassinatos e assassinatos, como Chérubin Okende e Gires Manzanza, cujas mortes permanecem envoltas em mistério e impunidade.
A libertação de Jacky Ndala, após encarceramento injusto, trouxe à luz a sombria realidade das prisões congolesas. O seu testemunho sobre os abusos que sofreu, incluindo uma violação hedionda, chocou profundamente a opinião pública. A intervenção de Denise Mukendi Dusauchoy, que denunciou estes actos desprezíveis, amplificou a onda de protestos e exigências por justiça.
Perante estes acontecimentos perturbadores, a sociedade civil e a oposição política exigem uma transformação profunda do sistema judicial e de segurança. O fim das detenções arbitrárias, da violência e dos assassinatos impunes é um imperativo categórico para restaurar um verdadeiro Estado de direito que respeite os direitos fundamentais de todos os cidadãos.
Em última análise, esta revolta cidadã demonstra um desejo feroz de lutar contra a opressão e a injustiça. A busca por uma justiça justa e transparente está no centro das aspirações de todo um povo, determinado a fazer valer os seus direitos e a exigir a responsabilização das autoridades em vigor. Chegou a hora de a República Democrática do Congo virar a página negra da sua história e abrir um novo capítulo baseado na verdade, na justiça e na dignidade para todos.