Fatshimetrie, 24 de setembro de 2024 – As atividades mineiras na província de Kivu do Sul, na República Democrática do Congo, preparam-se para retomar o seu curso na sequência da recente iniciativa do governador provincial, Jean Jacques Purusi Sadiki. Com efeito, após um período de suspensão destinado a encorajar as empresas mineiras e cooperativas a cumprirem as suas obrigações para com o Estado congolês, foi assinado um novo decreto provincial para autorizar a retoma das operações.
Esta decisão marca um passo significativo nos esforços para limpar o sector mineiro da região, promovendo ao mesmo tempo uma parceria mais transparente e equitativa entre os actores económicos e as autoridades locais. Ao destacar a importância de respeitar as obrigações para com o Estado, o Governador Purusi Sadiki mostra a sua determinação em promover práticas responsáveis e sustentáveis na exploração dos recursos minerais do Kivu do Sul.
O anúncio do levantamento da suspensão das actividades mineiras foi recebido com entusiasmo pelos operadores económicos envolvidos, demonstrando o seu compromisso em cumprir os requisitos estabelecidos para garantir uma mineração responsável. Esta medida visa não só incentivar o cumprimento regulamentar das empresas e cooperativas mineiras, mas também fortalecer a confiança dos intervenientes locais e internacionais no sector mineiro da província.
No âmbito da reabertura das actividades mineiras, foi criada uma comissão de acompanhamento para garantir que os compromissos assumidos pelas empresas mineiras são respeitados com rigor. Esta iniciativa demonstra o desejo das autoridades provinciais de promover uma governação transparente e eficaz no sector mineiro, garantindo ao mesmo tempo a preservação dos recursos naturais e o respeito pelos direitos das comunidades afectadas por estas actividades.
Em conclusão, a reabertura das actividades mineiras na província do Kivu do Sul constitui um passo crucial para a consolidação de um sector mineiro mais responsável e sustentável na República Democrática do Congo. Ao incentivar a implementação de práticas consistentes com as normas internacionais, as autoridades locais ajudam a promover um desenvolvimento económico equitativo e amigo do ambiente, garantindo ao mesmo tempo o bem-estar das populações locais.