**Fatshimetrie: Fortalecendo os Investimentos Chineses na República Democrática do Congo**
O recente fórum económico China-RDC, realizado em Pequim no início de Setembro de 2024, abriu novas perspectivas para a cooperação China-Congolesa. Durante este evento, o Presidente Félix Tshisekedi sublinhou a importância de reforçar os investimentos chineses na República Democrática do Congo (RDC) para estimular o desenvolvimento económico do país. Uma recomendação que deu origem à criação de uma Task Force dedicada a esta missão.
Confrontados com desafios económicos e políticos, os ministros congoleses criaram uma comissão ad hoc responsável por desenvolver os termos de referência para a implementação do Grupo de Trabalho. Este último será composto por três entidades principais: um Comité Diretor, um Comité Estratégico e um Secretariado Permanente. Cada um destes organismos terá a missão de supervisionar e apoiar projectos de investimento chineses em sectores prioritários identificados, como infra-estruturas, mineração e comércio.
A China é hoje o principal parceiro económico da RDC, representando quase metade das exportações congolesas. Com efeito, em 2023, as importações chinesas provenientes da RDC atingiram 18,7 mil milhões de dólares, centradas principalmente em minérios de cobre e cobalto, matérias-primas essenciais para a indústria tecnológica.
Esta iniciativa para reforçar os investimentos chineses faz parte de uma visão de longo prazo que visa consolidar a parceria estratégica entre a RDC e a China. Ao capitalizar os vastos recursos minerais congoleses e ao promover projectos de desenvolvimento económico em grande escala, o governo congolês espera abrir novas perspectivas e impulsionar a economia do país.
É inegável que esta maior colaboração com a China poderá gerar benefícios positivos para a RDC, ao promover a criação de emprego, a transferência de tecnologia e o desenvolvimento de novas infra-estruturas. No entanto, é também essencial que estes investimentos façam parte de uma visão de desenvolvimento sustentável, respeitador do ambiente e dos direitos das populações locais.
Enquanto o Grupo de Trabalho está a implementar as primeiras acções concretas para reforçar a cooperação Sino-Congolesa, o futuro desta aliança económica parece promissor e traz esperança para o desenvolvimento da República Democrática do Congo.