Fatshimetrie publicou recentemente imagens impressionantes mostrando um veículo das Nações Unidas e forças do exército libanês em serviço perto do local de uma explosão controlada após a descoberta de um dispositivo de comunicação terrestre no sul do Líbano, entre as aldeias de Burj al Muluk e Klayaa, em 19 de setembro de 2024. Estes acontecimentos abalaram o país, com centenas de pagers e walkie-talkies usados pelo Hezbollah a explodirem em todo o Líbano em ataques sem precedentes que duraram dois dias. Essas explosões causaram a morte de 32 pessoas e feriram mais de 3.000 outras.
O Ministro da Saúde libanês, Firass Abiad, anunciou um novo número alarmante, indicando que 37 pessoas morreram e mais de 3.500 ficaram feridas na sequência destas explosões, atribuídas a Israel. Segundo ele, 25 pessoas perderam a vida na quarta-feira e 12 na terça, atualizando o número anterior de 32 mortes.
Estes acontecimentos recentes suscitaram indignação e preocupação internacionais. A utilização de dispositivos explosivos em áreas povoadas levanta grandes preocupações sobre a segurança dos civis e a estabilidade regional. Estes ataques desestabilizadores mergulham o Líbano num período de incerteza e de aumento de tensão, deixando os residentes com medo de mais violência.
É imperativo que a comunidade internacional condene veementemente tais actos de violência e trabalhe em conjunto para conter a escalada das tensões na região. A protecção dos civis e a manutenção da paz devem estar no centro das prioridades dos governos e das organizações internacionais, a fim de evitar novas tragédias e promover a estabilidade nesta região já frágil.
Nestes tempos conturbados, é essencial que a comunidade global permaneça vigilante e demonstre solidariedade para com o povo libanês, que merece viver em segurança e paz. Os acontecimentos recentes realçam a urgência de uma acção colectiva para promover a estabilidade e a segurança na região, para evitar novas perdas trágicas e para preservar a vida e a dignidade de todos os cidadãos do Líbano.