No tumulto e na agitação que actualmente abala o país do Cedro, no Líbano, uma série de acontecimentos trágicos despertou mentes e abalou consciências. Com efeito, o Líbano foi palco de uma série de explosões sem precedentes que semearam morte e destruição em diferentes regiões do país. Estas explosões, atribuídas a Israel, afectaram centenas de pessoas inocentes e causaram a morte de doze pessoas, incluindo duas crianças.
O horror desses acontecimentos é indescritível. As explosões dos pagers mergulharam o país num caos sem precedentes, com milhares de feridos levados às pressas para os hospitais mais próximos. O Ministro da Saúde libanês, Firass Abiad, relatou um número terrível: doze mortos, incluindo duas crianças, e entre 2.750 e 2.800 feridos. Números que deixam você tonto e demonstram a dimensão da tragédia que atingiu o Líbano.
Entre as vítimas estão não apenas civis, mas também profissionais médicos que perderam a vida no cumprimento da sua nobre missão. O ataque, de violência sem precedentes, afetou particularmente os redutos do Hezbollah, no sul de Beirute e no leste e sul do Líbano. Estas explosões mortais suscitaram indignação e medo entre a população libanesa, já gravemente afectada por uma crise económica e política sem precedentes.
O Ministro Abiad destacou a gravidade da situação, descrevendo a escala do afluxo de feridos aos hospitais num período muito curto de tempo. As lesões são múltiplas, variando de traumas faciais a hemorragias cerebrais, e quase 300 pacientes estão atualmente em estado crítico. Entre as vítimas estão pessoas de todas as idades, desde crianças a idosos, testemunhando a crueldade deste ato bárbaro.
Enquanto o Líbano tenta curar as suas feridas e lidar com esta nova tragédia, a comunidade internacional deve agir para garantir a segurança e a estabilidade da região. As autoridades libanesas devem esclarecer estes ataques, encontrar os responsáveis e levá-los à justiça. O povo libanês, por seu lado, merece todo o nosso apoio e solidariedade nestes tempos sombrios.
Neste dia de luto e tristeza, uma coisa é certa: o Líbano não deve ser deixado sozinho face à adversidade. É nosso dever condenar veementemente estes actos de violência e trabalhar em conjunto para um futuro de paz e prosperidade para o Líbano e para o seu povo corajoso e resiliente.