Ngozi Okonjo-Iweala, uma figura de destaque no domínio do comércio internacional, anunciou recentemente a sua candidatura para um novo mandato como Diretora-Geral da OMC. A mudança segue-se ao seu primeiro mandato bem-sucedido, onde realizou um trabalho notável em prol de uma economia global mais equitativa e inclusiva.
A antiga ministra das Finanças da Nigéria, Okonjo-Iweala, disse à Reuters que pretende concluir os assuntos inacabados do seu primeiro mandato, demonstrando o seu compromisso em continuar o seu trabalho para o bem da organização e dos seus membros. Aos 70 anos, esta mulher pioneira fez história ao tornar-se a primeira mulher e a primeira africana a chefiar a OMC, um feito que atesta a sua experiência e liderança inegável.
O procedimento de seleção do Diretor Geral da OMC baseia-se no consenso dos 165 membros da organização. Contudo, é importante notar que alguns países têm um peso significativo na tomada de decisão final. Com efeito, quando Ngozi Okonjo-Iweala foi nomeada em 2021, a administração americana de Donald Trump bloqueou inicialmente a sua candidatura, antes do seu sucessor, Joe Biden, apoiar a sua nomeação para o cargo de Diretor-Geral.
A proposta de reeleição apresentada pelas nações africanas para a OMC em Julho passado demonstra o reconhecimento dos seus pares pelo seu trabalho excepcional. Como chefe da organização responsável por governar as regras do comércio global, a Sra. Okonjo-Iweala conseguiu criar uma dinâmica positiva e construtiva, promovendo o diálogo e a cooperação entre as nações.
O seu impacto potencial na economia global é significativo. Os próximos meses serão cruciais para o futuro da OMC e para o seu papel num contexto económico global em mudança. É, portanto, essencial que os membros da organização continuem a apoiar candidatos competentes e empenhados como Ngozi Okonjo-Iweala, que estão empenhados em promover o desenvolvimento económico sustentável e equitativo à escala global.