Controvérsia entre Refinaria Dangote e NNPCL revelada na conferência de imprensa do CERLA

A recente conferência de imprensa da CERLA, a Coligação para a Reforma Energética na Nigéria, destacou uma controvérsia entre a Refinaria Dangote e a NNPCL sobre a venda de gasolina premium (PMS) a ₦868 por litro. Okwa Dan, porta-voz da coligação, condenou veementemente as ações da NNPCL, chamando-as de um movimento deliberado para obstruir a Refinaria Dangote e perpetuar a corrupção no setor energético da Nigéria.

De acordo com Dan, a NNPCL representa um grande obstáculo na busca pela transparência nas vendas e distribuição de petróleo bruto na Nigéria. Defendeu que a NNPCL preferia importar combustíveis de qualidade inferior, qualificando a prática de “fraudulenta e contraproducente”. Mais ainda, acusou a NNPCL liderada por Mele Kyari de perpetuar uma fraude de subsídios ao petróleo, mantendo assim a Nigéria dependente das importações estrangeiras de PMS.

O CERLA destacou que a recente ação da NNPCL contra a Refinaria Dangote, uma empresa totalmente nigeriana, fazia parte de uma estratégia mais ampla para sufocar as refinarias locais. Dan denunciou a falta de transparência da NNPCL e questionou o monopólio da empresa na compra de PMS da refinaria de Dangote.

Ele também destacou que as reservas de petróleo bruto da Dangote eram denominadas em dólares, tornando enganosas as alegações da NNPCL sobre preços elevados. A CERLA apelou à NNPCL para parar a sua “campanha difamatória” contra a Refinaria Dangote e alertou sobre possíveis ações legais.

A coligação insistiu que os nigerianos já tinham sofrido o suficiente com a falta de transparência da NNPCL e exigiu responsabilização do gigante petrolífero estatal. Esta controvérsia levanta mais uma vez questões cruciais sobre a governação do sector energético da Nigéria e apela a uma maior responsabilização por parte dos principais intervenientes.

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