Fatshimetrie, 15 de Setembro de 2024 – A questão da igualdade profissional para as mulheres no domínio da comunicação social na República Democrática do Congo foi recentemente levantada por Fanny Malonga, jornalista emérita e produtora da Radio Télévision Nationale Congolaise (RTNC). Neste Dia Internacional da Democracia celebrado em 15 de setembro, ela compartilhou suas recomendações para promover o desenvolvimento de mulheres jornalistas.
Segundo Malonga, é imperativo oferecer formação sobre liderança feminina, implementar leis contra a violência baseada no género no local de trabalho e estabelecer políticas que visem a promoção da igualdade profissional. Estas medidas são essenciais para permitir que as mulheres jornalistas prosperem plenamente nas suas carreiras. Ela enfatiza a necessidade de criar espaços seguros nos meios de comunicação, onde a voz de cada mulher possa ser ouvida e respeitada.
O Dia Internacional da Democracia é para Malonga uma oportunidade para lembrar que cada indivíduo tem o direito fundamental de fazer ouvir a sua voz numa sociedade democrática. Sublinha a importância de reforçar as instituições democráticas, preservando a liberdade de expressão, a justiça e a igualdade nas nossas sociedades.
Apesar dos progressos, os estereótipos de género persistem no ambiente mediático congolês. As mulheres jornalistas enfrentam frequentemente discriminação, estereótipos e até violência no exercício da sua profissão. Malonga deplora estas desigualdades e encoraja as mulheres nos meios de comunicação social a não perderem a esperança. Ela as inspira a continuar lutando pela igualdade e a inspirar as futuras gerações de mulheres jornalistas.
Fanny Malonga, figura emblemática do jornalismo congolês e presidente da ONG “Lumière Force du Monde”, foi premiada pela sua excelência como apresentadora de televisão. O seu trabalho árduo e o seu compromisso com a igualdade de género nos meios de comunicação social fazem dela um modelo para todas as mulheres que aspiram a quebrar barreiras no jornalismo na RDC.
Neste Dia Internacional da Democracia, sob o tema “inteligência artificial como ferramenta para a boa governação”, é crucial continuar a promover a igualdade profissional para as mulheres jornalistas. É juntos, eliminando os estereótipos e a discriminação, que podemos construir uma sociedade mais justa e equitativa, onde a voz de cada indivíduo, independentemente do seu género, possa ser ouvida e respeitada.