No centro da cena política do Benim, a secção estatal da APC encontra-se envolvida num conflito interno apenas dois meses após a tomada de posse de Alia como governador. Esta situação rapidamente causou ondas dentro do partido e cativou a atenção dos observadores políticos do país.
Em entrevista coletiva realizada na quinta-feira, 12 de setembro, o Exmo. Philip Agbese, porta-voz da bancada de membros da Assembleia Nacional e funcionários públicos federais do Benim, expressou desapontamento com a recusa de Alia em participar em conversações de paz.
De acordo com Agbese, “é lamentável que alguém, especialmente o próprio governador, prejudique os esforços do Presidente Tinubu para restaurar a paz dentro do partido”.
O conflito em curso ganhou ímpeto, com o partido a produzir candidatos paralelos para as próximas eleições locais. Apesar das intervenções da Presidência, da liderança da APC e do Tor Tiv, professor de HRM James Ayatse, Alia teria se recusado a se reconciliar com seu benfeitor político, o senador George Akume, secretário-geral da Federação (SGF).
Philip Agbese criticou duramente Alia por seu suposto desrespeito para com figuras de destaque, dizendo: “É sua natureza e caráter desrespeitar figuras e autoridades de destaque.”
Ele também acusou o governador de semear a divisão dentro do partido para servir aos seus próprios interesses políticos. “Padre Alia prefere lugares secretos onde possa denunciá-lo, espalhar mentiras sobre você e ao mesmo tempo atuar como juiz.”
Apesar da agitação em curso, Agbese expressou optimismo de que a paz seria restaurada, garantindo aos fiéis do partido que o APC continua forte no Benim.
Esta situação revela as complexidades das relações políticas e destaca os desafios enfrentados pelos intervenientes no cenário político beninense. As implicações deste conflito interno poderão ter repercussões significativas na dinâmica política regional e nacional. É crucial acompanhar de perto a evolução desta situação e as decisões que dela resultarão.