Fatshimetrie: Denúncia de práticas de intimidação na política
O cenário político na Nigéria é abalado por acusações de intimidação e manipulação por parte do Partido Democrático Popular (PDP). Numa reunião de emergência da liderança do partido em Abuja, o Presidente Nacional do PDP, Emb. Illiya Damagum expressou sérias preocupações com a intimidação orquestrada pelo partido adversário e por alguns elementos inescrupulosos dentro da Comissão Eleitoral Nacional Independente (INEC).
Damagum exigiu a transferência imediata do Comissário de Polícia do estado, Lemo Edwin Ivwo, bem como do Comissário Eleitoral Residente do INEC, Dr. Segundo ele, o candidato do PDP, Dr. Asue Ighodalo, estava a enfrentar uma vitória esmagadora com quase 70 por cento dos votos esperados devido ao apoio esmagador do povo do Estado de Edo em todos os partidos.
No entanto, o partido levantou preocupações sobre manobras violentas e tentativas de manipulação por parte do Congresso de Todos os Progressistas (APC), em conluio com a polícia e elementos corruptos do INEC para inclinar as eleições a favor da oposição. O PDP denunciou prisões arbitrárias, tortura e detenção de membros e apoiantes do partido, apontando o dedo a uma unidade policial que actua sob ordens dos líderes da APC.
O clima político tenso no Estado de Edo é agravado pelas tentativas do Inspector-Geral da Polícia de interferir nas questões de segurança local. O PDP teme que a dissolução da Polícia de Segurança do Estado de Edo sirva para dar rédea solta à violência das milícias APC, comprometendo assim a integridade do processo eleitoral.
O partido exige, portanto, o respeito pela Constituição, a protecção dos direitos dos cidadãos e a garantia de eleições livres e justas. Ele apela ao IGP para a redistribuição do CP Nemo Edwin-Iwo, a libertação dos membros do PDP detidos e a não interferência nas atividades da Polícia de Segurança do Estado de Edo. Além disso, o PDP apela à substituição do REC do INEC, Dr. Anugbum Onuoha, por considerar a sua parcialidade incompatível com o bom andamento do processo eleitoral.
Neste contexto tenso, a população de Edo está a mobilizar-se para defender o seu direito de voto e para combater as práticas antidemocráticas que ameaçam a integridade do voto. O PDP apela à vigilância das autoridades e instituições para garantir eleições transparentes e democráticas, livres de qualquer interferência política e intimidação.
Em conclusão, a defesa da democracia e do Estado de direito exige uma acção resoluta para preservar a integridade dos processos eleitorais e proteger os direitos fundamentais dos cidadãos. A Nigéria, como qualquer democracia, deve permanecer vigilante face aos excessos políticos e aos abusos de poder, a fim de preservar a confiança dos cidadãos nas suas instituições e garantir uma governação justa e representativa para todos.