No que diz respeito à detenção e investigação do caso do assassinato de Ayomide Adeleye na Nigéria, a atenção do país foi chamada para um acontecimento trágico que abalou a sociedade. Ayomide Adeleye, estudante do terceiro ano de filosofia da Universidade Olabisi Onabanjo (OOU), foi detido por seu suposto envolvimento no sequestro e assassinato de Christiannah Idowu, estudante da Universidade Federal de Agricultura em ‘Abeokuta (FUNAAB).
Os detalhes terríveis do sequestro e assassinato geraram indignação nas redes sociais, com os nigerianos exigindo justiça e que o suposto assassino fosse levado à justiça imediatamente.
Segundo informações colhidas por um correspondente, Ayomide, de 23 anos, confessou o crime. A história começou com o desaparecimento de Christiannah Idowu em 19 de agosto de 2024, quando seus pais foram contatados por seus sequestradores por meio de sua própria conta no WhatsApp. Os pais receberam contato inicial por volta das 20h49, seguido de fotos de Christiannah em cativeiro enviadas pelo recurso ‘ver uma vez’ do WhatsApp.
Os sequestradores exigiram um resgate de 1.500.000 Naira. Os pais de Christiannah conseguiram arrecadar 350.000 Naira imediatamente. Os sequestradores solicitaram então que o dinheiro fosse depositado em uma conta de apostas esportivas por meio de depósito bancário (dados retidos neste momento).
Após receberem o dinheiro no dia 22 de agosto, os sequestradores solicitaram que o extrato bancário do remetente fosse enviado por e-mail. A família aparentemente obedeceu. No entanto, os sequestradores interromperam toda a comunicação imediatamente depois.
Em 22 de agosto, uma quantia em dinheiro foi supostamente transferida para a conta GTBank de Christiannah e depois retirada para uma conta do Wema Bank pertencente ao principal suspeito (cujo nome está sendo omitido neste momento).
Em 29 de agosto, fontes policiais indicaram que agentes de inteligência confirmaram junto ao banco que o BVN vinculado à conta de apostas oculta supostamente pertencia ao suspeito, que também era dono da conta do Banco Wema (o número da conta foi retido por enquanto).
As investigações revelaram que o suspeito retirou N100.000 da conta de apostas antes que os oficiais pudessem bloquear a conta. Uma investigação mais aprofundada revelou que o suspeito tinha um relacionamento mútuo com Christiannah, conforme evidenciado por suas interações no Instagram.
O mesmo número de conta teria sido usado para lavar dinheiro da conta de Christiannah, que foi inicialmente postada no Twitter para solicitar uma doação. Munidos dessas informações, os policiais supostamente rastrearam as atividades telefônicas e mensagens do suspeito, levando-o à casa de seus pais na área de Ikorodu, em Lagos.
O rastreamento ativo confirmou sua presença no local; soldados do 174º batalhão do Exército Nigeriano, portanto, o prenderam.
O telefone do suspeito continha detalhes do dinheiro transferido e confirmava a titularidade da conta de apostas. Também mostrou uma correspondência entre seu e-mail e aquele usado para se comunicar com a família de Christiannah.
Depois de examinar as provas, o suspeito supostamente confessou o assassinato de Christiannah e revelou que havia enterrado o corpo em sua casa. Segundo boato não confirmado, a ex-namorada do suspeito foi morta em 2018, de forma semelhante, e em 2020, sua irmã biológica sofreu o mesmo destino.
As reações a este evento foram numerosas. Um advogado activista dos direitos humanos e ex-aluno da OOU, Festus Ogun, expressou constrangimento, sublinhando que o suspeito não representava os valores da instituição.
O porta-voz da Polícia do Estado de Lagos, Benjamin Hundeyin, confirmou que o Exército Nigeriano entregou Ayomide à polícia para uma investigação mais aprofundada.
Este caso chocante destacou a crueldade que pode residir em alguns indivíduos e levanta questões sobre a segurança e protecção dos jovens na Nigéria. A importância de procurar a verdade e a justiça em tais casos não pode ser subestimada para garantir um futuro seguro e justo para todos.