Levante dos transportadores em Ilorin: impacto do aumento no preço da gasolina

A revolta dos transportadores em Ilorin, a metrópole da Nigéria, contra o recente aumento do preço da gasolina mergulhou a cidade numa excitação inesperada. Os operadores de transportes públicos têm saído às principais ruas da cidade para manifestar o seu descontentamento com o aumento repentino, que tem gerado dificuldades a milhares de passageiros.

O protesto, lançado na manhã de quinta-feira, perturbou significativamente a circulação dos veículos de transporte público pela cidade, obrigando muitos utentes a percorrerem os seus percursos habituais a pé. O movimento foi impulsionado principalmente por triciclos e mototaxistas, que bloquearam diversas vias arteriais importantes, como o entroncamento Taiwo Isale, Coca-Cola, Maraba, Gambari Road e Offa Garage, causando engarrafamentos e atrasos importantes.

Os manifestantes exigiram medidas imediatas para resolver a crise provocada pelo aumento do preço da gasolina. Jimoh Abubakar, condutor de triciclo, deplorou o aumento, considerando-o injusto, explicando que os transportadores estão a lutar para obter lucros devido aos elevados custos do combustível. Ele ressaltou que mesmo quando os preços eram mais altos na bomba, a lucratividade do negócio era melhor para as transportadoras.

Yusuf Issa, outro condutor de triciclo, também defendeu a redução do preço dos combustíveis, argumentando que o rendimento gerado pela actividade é agora totalmente absorvido pelos custos dos combustíveis, dificultando o sustento das suas famílias.

A tensão aumentou em áreas-chave da cidade, como Maraba e Murtala Mohammed Way Junction, onde transportadores descontentes gritavam “Não ao aumento contínuo dos preços”. A presença das forças de segurança, incluindo a Força Policial da Nigéria e o Corpo Civil de Segurança Nacional (NSCDC), ajudou a manter a calma e a evitar qualquer escalada violenta, garantindo um protesto maioritariamente pacífico, apesar das perturbações significativas.

Os moradores que dependiam do transporte público foram os mais atingidos por esses eventos, ficando presos e incapazes de realizar suas vidas diárias. Muitos deles tiveram que recorrer à caminhada para chegar aos seus respectivos destinos. As marcas privadas de combustível em Kwara oferecem agora preços que variam entre 950 e 1200 nairas por litro, aumentando ainda mais a pressão sobre os transportadores e a população em geral.

Perante esta situação preocupante, torna-se imperativo que as autoridades tomem medidas eficazes para mitigar o impacto deste aumento dos preços dos combustíveis nos cidadãos e nas atividades económicas. Este protesto poderá ser o prelúdio para outros movimentos sociais se soluções concretas não forem fornecidas rapidamente.

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