Fatshimetrie, 3 de setembro de 2024 – É com profunda tristeza que Goma foi palco de uma comovente cerimónia fúnebre, a das 200 vítimas deslocadas da guerra de agressão no Ruanda. Estas 200 almas inocentes, arrancadas das suas famílias e comunidades, encontraram o seu descanso eterno no cemitério Genocost em Kibati-Nyiragongo, 17 quilómetros a norte da cidade.
A Ministra dos Direitos Humanos, Sra. Mwavita Chambu, expressou palavras de dor e compaixão nesta triste ocasião. Ela sublinhou que cada vida perdida é uma lembrança comovente da devastação da violência, apelando à acção colectiva para pôr fim ao conflito e proteger a vida humana. Afirmou também que os autores destas atrocidades nunca ficarão impunes, sublinhando o compromisso do governo em pôr fim a este ciclo de violência.
O governador da província do Kivu Norte, General Peter Chirimwami Nkuba, lamentou as circunstâncias atrozes em que morreram estes 200 compatriotas. Enviou as suas condolências às famílias das vítimas, sublinhando que apesar da dor, a esperança na ressurreição permanece, ancorada na fé do povo congolês.
A cerimónia foi marcada por testemunhos comoventes, colocação de coroas e cantos de louvor, oferecendo um momento de contemplação e apoio aos entes queridos dos falecidos. O cortejo fúnebre dirigiu-se então para o cemitério de Genocost, em Kibati, onde as 200 vítimas descansam agora para a eternidade.
Esta tragédia serve como um lembrete da necessidade de prevenir tais atrocidades no futuro e de processar os perpetradores para fazer justiça às vítimas. A esperança de um futuro melhor, livre de violência e ódio, ressoa como um apelo à acção para toda a sociedade congolesa.
Nesta dolorosa ocasião, a nação congolesa reflecte, recorda e compromete-se a nunca esquecer os sacrifícios dos inocentes. Que a memória destas 200 pessoas deslocadas seja honrada por um compromisso inabalável na construção de um futuro de paz e justiça para todos.