“As empresas pertencentes ao Estado congolês são muitas vezes mal vistas, erradamente descritas como “patos mancos”. No entanto, segundo o Ministro da Pasta, Jean Lucien Busa, não são as empresas que estão a falhar, mas sim a governação que está em questão. É crucial implementar uma governação eficaz para permitir que estas empresas desempenhem plenamente o seu papel na economia nacional.
Tendo isto em mente, o Ministro Busa definiu um novo critério para os funcionários públicos chamados a gerir empresas públicas, estabelecimentos públicos e serviços públicos. Segundo ele, estes agentes devem ter conhecimentos sólidos, demonstrar know-how comprovado, ser capazes de tomar decisões informadas e promover o bem-estar da empresa que gerem.
Esta visão ambiciosa pretende dar a estas empresas públicas um lugar de eleição na economia nacional, dotando-as de gestores competentes e empenhados. Esta abordagem poderia ajudar a impulsionar estas empresas e posicioná-las como actores-chave no desenvolvimento económico do país.
A par destas iniciativas governamentais, a sociedade civil também se mobiliza. Em Kinshasa, a organização sem fins lucrativos Toile d’Araignée denunciou a eliminação de certos impostos sobre as importações de produtos alimentares essenciais na RDC, destacando o impacto negativo desta medida na economia local e nas populações mais vulneráveis.
Na região de Beni, o serviço Quado tornou-se uma verdadeira alavanca económica para muitos chefes de família, oferecendo empregos estáveis e oportunidades de rendimento. Este serviço demonstra a capacidade das iniciativas locais em satisfazer as necessidades das comunidades e contribuir para o desenvolvimento socioeconómico.
Finalmente, em Goma, o voo inaugural da companhia de aviação Mont Gabaon Airlines marcou um marco importante no sector do transporte aéreo na RDC. Esta nova empresa visa fortalecer a conectividade regional e promover o turismo na região dos Grandes Lagos.
Em suma, estes vários eventos demonstram a diversidade e riqueza do tecido económico congolês, bem como as iniciativas inovadoras implementadas para impulsionar a economia nacional. É essencial apoiar estes esforços e promover uma governação eficaz para permitir que as empresas públicas desempenhem plenamente o seu papel no crescimento e desenvolvimento do país.”