Kinshasa, 1 de setembro de 2024 (ACP).- A nomeação do novo Secretário-Geral da União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS) gerou um debate aceso dentro do partido. A apresentação e aprovação dos cinco eixos prioritários do seu Programa de Acção durante uma sessão extraordinária marcou um importante ponto de viragem na história política da República Democrática do Congo.
As dimensões do programa centram-se na melhoria da governação interna do partido, no apoio às iniciativas do Presidente da República e do governo, no reforço dos recursos financeiros do partido, na revitalização da formação política no seio da UDPS, bem como no fortalecimento da capacidade do partido. relações diplomáticas. Estes eixos reflectem uma visão estratégica que visa consolidar a posição da UDPS e responder aos actuais desafios da nação congolesa.
O novo Secretário-Geral Interino, Déo Bizibu, sublinhou a necessidade de uma abordagem colectiva para alcançar os objectivos definidos num curto espaço de tempo. Apelou à solidariedade e ao compromisso de todos os membros do partido para garantir o sucesso deste ambicioso programa. Entre outras medidas, comprometeu-se a garantir o pagamento regular das contribuições dos membros que ocupam cargos no partido e a combater todas as formas de desvio financeiro.
A inauguração de Déo Bizibu por um período de seis meses marca uma nova era para a UDPS. Apesar das tensões internas, o Secretário-Geral Interino afirma estar determinado a trabalhar pelos melhores interesses do partido e a defender os valores fundamentais de transparência e integridade. Ele também conta com o apoio do sistema de justiça para reprimir todas as formas de corrupção e peculato dentro do partido.
Em conclusão, o programa de acção do novo Secretário-Geral da UDPS abre novas perspectivas para o futuro do partido e da República Democrática do Congo. A sua implementação efectiva exigirá a mobilização inabalável de todos os membros e a vontade política para superar os obstáculos. É nesta dinâmica de renovação e coesão que a UDPS poderá consolidar a sua posição como uma grande força política no país. ACP/