**Fatimetria: Apoio às Províncias Vítimas da Agressão Ruandesa**
A difícil situação vivida pelas províncias da República Democrática do Congo, especialmente Kivu do Norte e Ituri, na sequência da agressão ruandesa, não deixa ninguém indiferente. Perante esta crise de segurança com grandes repercussões económicas, o Governo adoptou medidas de apoio durante a 11ª reunião ordinária do Conselho de Ministros presidida por Sua Excelência Félix Antoine TSHISEKEDI TSHILOMBO.
Estas medidas, propostas pelo Ministro das Finanças, visam aliviar as empresas e as populações das províncias afectadas. Entre as iniciativas tomadas está a suspensão das missões de fiscalização presencial a nível nacional e provincial, permitindo assim que as empresas se concentrem na sua actividade principal sem serem demasiado prejudicadas por controlos excessivos.
Além disso, são fornecidas facilidades de parcelamento de impostos. Esta medida visa aliviar os encargos financeiros das empresas já fragilizadas pela situação atual. Ao oferecer-lhes um pequeno alívio fiscal, o governo espera permitir-lhes manter as suas actividades apesar das dificuldades encontradas.
No desejo de promover o comércio e o comércio nas áreas afetadas pela agressão ruandesa, será autorizada a utilização de declarações incompletas ou provisórias para o desembaraço aduaneiro de mercadorias importadas no âmbito da ajuda humanitária. Esta flexibilidade aduaneira facilitará a circulação de mercadorias e permitirá uma maior fluidez das trocas económicas.
De referir que estas medidas estão previstas para um período de 12 meses, de forma a oferecer uma lufada de ar fresco aos actores económicos das províncias sitiadas, bem como das províncias vizinhas que também sofrem as repercussões da situação.
Ao mesmo tempo, o Ministro das Finanças sublinha a importância de uma consulta estreita com as autoridades locais das províncias afectadas, a fim de melhor adaptar estas medidas à realidade no terreno. É essencial garantir que estas iniciativas tenham um impacto realmente positivo na população local e nas empresas em dificuldade.
Em conclusão, estas decisões tomadas pelo Governo demonstram uma firme vontade de apoiar regiões em crise e reforçar a resiliência da economia nacional. Nestes tempos difíceis, qualquer medida destinada a aliviar as empresas e populações afectadas é bem-vinda para promover a reconstrução e recuperação das províncias afectadas pela agressão ruandesa.