A RDC prepara-se para um novo impulso financeiro com o FMI

**Fatshimetrie: A RDC está atacando novos financiamentos internacionais**

A República Democrática do Congo (RDC) prepara-se para um novo impulso financeiro com o anúncio da iminente visita de funcionários do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao país. Esta abordagem faz parte da preparação de dois novos programas de apoio financeiro: o Mecanismo de Crédito Alargado (ECF) e o Mecanismo de Resiliência e Sustentabilidade (RST).

O Ministro das Finanças, Doudou Fwamba, revelou durante a última reunião do Conselho de Ministros que estes programas poderão permitir à RDC mobilizar até 2,5 mil milhões de dólares americanos. Este envelope seria dividido entre 1,5 mil milhões de dólares ao longo de três anos no âmbito do FEC e mil milhões de dólares para o RST. Estes fundos visam apoiar vários setores da economia congolesa e, assim, contribuir para o seu crescimento e estabilidade.

A implementação destes programas está condicionada pela missão da equipa do FMI que permanecerá em Kinshasa a partir de Setembro de 2024. Esta missão, liderada pelo Sr. Calixte AHOKPOSSI, terá como objectivo recolher os dados necessários à negociação de acordos financeiros. As negociações poderão começar já em Novembro, logo após as Reuniões Anuais do FMI e do Grupo Banco Mundial.

O Presidente da República, Félix Tshisekedi, deu directivas claras ao governo para envolver formalmente a RDC nestes novos programas com o FMI. Esta decisão surge na sequência da avaliação positiva do anterior programa económico concluído em 2021, que permitiu à RDC reforçar as suas finanças públicas e obter apoio financeiro substancial.

Os esforços envidados pelo governo congolês para melhorar a gestão orçamental, aumentar as receitas e promover a transparência económica foram elogiados pelas instituições internacionais. Esta dinâmica positiva restaurou a confiança dos investidores, nacionais e internacionais, e garantiu uma ajuda financeira vital para o país.

Em resumo, a RDC prepara-se para abrir um novo capítulo na sua cooperação com o FMI, com perspectivas de financiamento significativo que poderá contribuir para o desenvolvimento económico do país. Esta dinâmica positiva reflecte o compromisso do governo congolês com as reformas estruturais e a estabilidade económica, lançando assim as bases para o crescimento sustentável para o futuro do Congo.

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