A Fatshimetrie informou recentemente que o Ministério dos Transportes do Egipto anunciou o estabelecimento de sete corredores logísticos integrados destinados a ligar zonas de produção industrial, agrícola e mineira aos portos do Mar Vermelho e do Mediterrâneo. Estes corredores logísticos, actualmente em desenvolvimento, terão como objectivo impulsionar o comércio e fortalecer a infra-estrutura de transportes do país.
De acordo com informações fornecidas pelo ministério, estes corredores ligarão os portos do Mar Vermelho aos portos do Mediterrâneo e servirão novas comunidades urbanas através de uma rede de caminhos-de-ferro a gasóleo e de um comboio eléctrico rápido, ou mesmo de uma rede de estradas principais que passam por portos secos e zonas logísticas localizadas ao longo destes corredores.
Os sete corredores logísticos incluem o Corredor Logístico Sukhna-Alexandria, o Corredor Logístico Arish-Taba, o Corredor Logístico Cairo-Alexandria, o Corredor Logístico Tanta-Mansoura-Damietta, o Corredor Logístico Gergoub-Salloum, o Corredor Logístico Cairo-Alexandria, Aswan -Abou Simbel, bem como o Corredor Logístico Safaga-Qena-Abu Tartour.
Estas iniciativas fazem parte do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Egipto para 2030, com o objectivo de implementar a visão do Estado de tornar o país um centro regional de transporte, logística e comércio de trânsito, ao mesmo tempo que desenvolve o sistema de transportes à escala nacional.
Espera-se que o estabelecimento destes corredores logísticos desempenhe um papel fundamental na modernização e no reforço da infra-estrutura de transportes do Egipto, promovendo assim o desenvolvimento económico e o crescimento do sector dos transportes no país. Estas novas linhas de comunicação deverão também abrir novas oportunidades para as empresas e reforçar o comércio tanto a nível nacional como internacional.
Em conclusão, os sete corredores logísticos estabelecidos pelo Egipto constituirão uma parte vital da transformação económica do país, promovendo uma melhor conectividade entre áreas de produção e portos, fortalecendo assim a posição do Egipto como um centro comercial regional.