Fatshimetrie atrasada: Victoria Badzhi é residente de Thohoyandou, região de Vhembe, província de Limpopo. Infelizmente, ela foi agredida duas vezes em casa e, quatro anos depois, ainda aguarda uma conclusão judicial.
Todos os dias, milhares de vítimas de violência sexual encontram-se numa situação difícil, incapazes de obter justiça. De acordo com um relatório recente, a polícia não consegue verificar as impressões digitais na base de dados do Departamento de Assuntos Internos. Esta ineficácia tem consequências devastadoras para as sobreviventes de violação, deixando-as num estado de trauma constante, sem perspetivas de resolução legal.
A história de Victoria Badzhi infelizmente não é isolada. Muitas mulheres e raparigas em todo o país enfrentam atrasos injustificáveis no processamento dos seus casos. Estes atrasos minam a confiança do público no sistema judicial e prejudicam os esforços para combater a violência sexual.
É imperativo que sejam tomadas medidas urgentes para resolver este grave problema. As autoridades competentes devem investir nas tecnologias necessárias para facilitar a identificação dos autores de violência sexual. Além disso, é essencial reforçar os procedimentos e recursos disponíveis para acelerar o processamento dos casos de violência sexual.
Entretanto, Victoria Badzhi e outros sobreviventes como ela continuam a viver numa espera agonizante por justiça que demora a chegar. A sua coragem e determinação face às adversidades merecem ser saudadas. É tempo de a sociedade como um todo acordar para esta realidade alarmante e trabalhar em conjunto para garantir que a justiça seja entregue de forma rápida e justa a todos.