A evolução das escolas internacionais no Egito: a introdução do ensino de árabe e de história

Fatshimetrie, a revista educacional, abordou recentemente um tema quente sobre as escolas internacionais no Egito. Segundo Rafat Fayyad, especialista em educação, as escolas internacionais foram inicialmente destinadas a crianças de comunidades estrangeiras e não a egípcios.

Ao longo dos anos, o país viu o surgimento de inúmeras escolas internacionais, começando com uma escola canadense e mais tarde incluindo estabelecimentos ingleses, franceses e alemães. No entanto, o principal problema com esta expansão foi que estas escolas não ofereciam ensino de língua árabe ou história aos estudantes egípcios.

Fayyad sublinhou numa entrevista telefónica ao canal Extra News que o Ministério da Educação está a considerar uma decisão relativa à introdução do ensino árabe e do ensino religioso nas escolas internacionais, desde o primeiro ano do ensino primário até ao terceiro ano do ensino secundário.

O plano prevê a adição de uma disciplina que inclui história e geografia, do quarto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Quanto ao ensino religioso de nível secundário, será ministrado sem ser contabilizado na média geral dos alunos. Os alunos estudarão árabe e história como disciplinas básicas para seu certificado final.

Fayyad também destacou decisões recentes tomadas pelo Ministro da Educação para melhorar o sistema educativo no Egipto. Estas decisões ousadas visam enfrentar grandes desafios, como a escassez de professores, a restrição de novas salas de aula para reduzir a superlotação e o aumento da presença de alunos e professores nas aulas. Com efeito, foi decidido que 40% da nota de um aluno seria baseada na frequência às aulas, faltas, comportamento, exames mensais e trabalhos de casa, enquanto os restantes 60% seriam baseados no exame de final de ano.

Estes passos corajosos demonstram o desejo de modernizar e reforçar o sistema educativo do Egipto, proporcionando oportunidades de aprendizagem mais abrangentes aos estudantes. Em suma, as escolas internacionais no Egipto estão a avançar no sentido de um desenvolvimento positivo que permitirá aos estudantes receber uma educação equilibrada e enriquecedora, preservando ao mesmo tempo a sua identidade cultural e nacional.

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