Caso de desvio de bolsas olímpicas na RDC: integridade e transparência postas em causa

Kinshasa, 25 de agosto de 2024 – Um caso recente abala o mundo desportivo da República Democrática do Congo. O Comité Olímpico Congolês (Coc) apresentou recentemente uma queixa contra alegações de apropriação indébita da bolsa olímpica atribuída a uma boxeadora no país. O secretário-geral do Coc, Alain Badiashile Kayatshi, disse que é imperativo defender a verdade e proteger a dignidade dos atletas diante de tais acusações.

O caso foi desencadeado por declarações do empresário do boxeador Marcelat Sakobi, Godefroid Mwamba, alegando que este último recebeu uma quantia de 10.000 dólares da Solidariedade Olímpica. No entanto, o secretário-geral do Coc contestou veementemente as afirmações, insistindo que as bolsas olímpicas padrão custam US$ 1.500 e que Marcelat Sakobi não deveria ser a exceção.

Alain Badiashile sublinhou a importância de respeitar os procedimentos e regulamentos em vigor, nomeadamente ao nível da distribuição de bolsas olímpicas. Destacou ainda o processo de verificação direta realizado pela Solidariedade Olímpica com os atletas beneficiários, confirmando assim que os valores atribuídos cumprem os padrões estabelecidos.

Além disso, o secretário-geral do Coc destacou que a última parcela da bolsa olímpica ainda não foi liberada, devido à necessidade de alguns atletas finalizarem certas formalidades administrativas. Esses detalhes foram incluídos no relatório do Coc enviado ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para garantir a transparência e o cumprimento das regras estabelecidas.

Este caso destaca a importância da boa governação no desporto e a necessidade de proteger a integridade dos atletas. O Coc continua determinado a defender a reputação dos seus atletas e a garantir o cumprimento das regras estabelecidas pelos organismos desportivos internacionais.

Concluindo, este caso destaca a importância da transparência e da ética no campo do esporte, e lembra a todos os atores envolvidos no movimento olímpico a importância de respeitar os padrões estabelecidos para garantir imparcialidade e justiça a todos os atletas.

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