Fatshimetrie, 24 de agosto de 2024 – Uma situação desastrosa está abalando a Faixa de Gaza, com uma avaliação final assustadora: quase 90% da população foi recentemente deslocada devido aos incessantes bombardeamentos levados a cabo pelo regime israelita desde outubro de 2023. Esta tragédia humanitária, amplificada pelos números assustadores fornecidos pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, realça a dimensão do drama que se desenrola nesta região do mundo.
A agência da ONU dá o alarme, sublinhando a total falta de segurança dos habitantes de Gaza, forçados a fugir para áreas restritas que representam apenas uma pequena parte da superfície inicial da Faixa de Gaza. As imagens de destruição, inúmeras perdas humanas e o sofrimento da população, composta principalmente por mulheres e crianças, pintam um quadro apocalíptico da realidade no terreno.
Desde o início da ofensiva israelita em Outubro de 2023, mais de 133 mil pessoas perderam a vida ou ficaram feridas, enquanto mais de 10 mil continuam desaparecidas, num contexto de destruição massiva e fome. O desespero e o medo reinam supremos em Gaza, onde cada dia se torna uma luta pela sobrevivência, um acto de resiliência face à desumanidade das bombas destrutivas.
Perante esta tragédia sem precedentes, o pedido de ajuda lançado pelas Nações Unidas ressoa como um imperativo de solidariedade e de acção internacional. Já é tempo de a comunidade internacional se mobilizar para pôr fim a esta violência insuportável, para garantir a segurança dos civis e para trabalhar em conjunto para reconstruir uma paz duradoura na região.
Esta crise humanitária que atinge a Faixa de Gaza deve estar no centro das preocupações de todos, porque desafia a nossa humanidade colectiva e apela a uma sensibilização urgente para pôr fim a um ciclo de violência que apenas semeia destruição e desespero. É nosso dever como cidadãos globais tomar uma posição, denunciar estas atrocidades e exigir justiça para as vítimas inocentes deste conflito devastador.
Juntos, unidos na compaixão e na solidariedade, podemos fazer a diferença e trazer um raio de esperança à escuridão que envolve a Faixa de Gaza. É hora de agir, de fazer ouvir as nossas vozes e de promover a paz, a justiça e a dignidade para todos os seres humanos, onde quer que estejam no mundo. A tragédia de Gaza deve recordar-nos a nossa responsabilidade comum para com os nossos irmãos e irmãs que sofrem, e encorajar-nos a agir com coragem e determinação para um mundo melhor, mais justo e mais humano.