Aumentar a consciencialização sobre a vacinação contra a malária na RDC: esperança de saúde para todos

A sensibilização para a vacinação contra a malária é uma questão crucial para a saúde pública na República Democrática do Congo. Na verdade, a malária, vulgarmente conhecida como malária, continua a ser uma grande preocupação no país, com estatísticas alarmantes de mortes relacionadas com esta doença. É neste contexto que se insere a missão conjunta do Programa Alargado de Vacinação (PAV) e do Programa Nacional de Controlo da Malária (PNLP), que visa informar e sensibilizar as populações para a importância da vacinação.

A província do Congo-Central prepara-se para lançar a sua primeira campanha de vacinação contra a malária, com a próxima recepção de um lote de vacina anti-malária (VAP). Esta iniciativa representa um passo crucial na luta contra a malária na RDC, onde o número de casos e mortes continua preocupante. As crianças dos 6 aos 23 meses serão as primeiras a beneficiar da vacinação, que será feita em quatro doses administradas nas consultas pré-escolares.

O Dr. Samuel Lumbu, do PAV, enfatiza a importância de quebrar preconceitos sobre as vacinas, a fim de facilitar a aceitação da vacinação pelas comunidades. Destaca também a eficácia da PAV noutros países africanos, como o Malawi, a Costa do Marfim e o Gana, onde esta vacinação reduziu significativamente o número de casos e mortes por malária.

O Doutor Jérôme Ntangu, do PNLP, lembra que a malária continua a ser uma das principais causas de morte na RDC, especialmente entre crianças menores de 5 anos. Com mais de 27 milhões de casos registados em 2023 e mais de 22.000 mortes, há uma necessidade urgente de agir para reduzir o impacto desta doença. A vacinação contra a malária representa assim esperança na redução do número de hospitalizações e mortes relacionadas com esta doença.

A Organização Mundial de Saúde sublinha que a malária continua a ser a principal causa de morte em África e a vacinação é uma ferramenta essencial na luta contra esta doença. Ao aumentar a sensibilização e facilitar o acesso à vacinação, a RDC espera reduzir o fardo da malária e proteger a saúde dos seus cidadãos, especialmente os mais vulneráveis.

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