Oito novos casos de varíola dos macacos notificados em Kinshasa: a situação de saúde está a piorar

Fatshimetrie: Oito novos casos de varíola dos macacos relatados em Kinshasa

A situação sanitária na República Democrática do Congo tem estado em destaque nos últimos dias com a confirmação de oito novos casos de varíola dos macacos em Kinshasa, capital do país. O anúncio foi feito durante uma conferência de imprensa pelo Ministro da Saúde Pública, Higiene e Assistência Social, Dr. Samuel Roger Kamba Mulamba. Segundo informações oficiais, essas oito pessoas testaram positivo para o vírus e o tratamento está em andamento. Dois outros indivíduos com sintomas semelhantes estão atualmente sob observação enquanto aguardam os resultados dos exames.

A origem da contaminação em Kinshasa remonta a uma viagem desde a província de Maï-Ndombe, onde foi identificado o primeiro caso. Este último teria então transmitido o vírus à sua família, provocando assim esta preocupante propagação na capital congolesa.

A varíola dos macacos, uma doença viral relacionada com a varíola, continua a assolar várias províncias do país. Com mais de 500 mortes registadas a nível nacional, a situação continua preocupante. Entre as áreas mais afectadas estão a província de Equateur, Kivu do Sul, Sankuru e Ubangi do Sul.

Para limitar a propagação do vírus, a ministra da Saúde insistiu na importância das medidas preventivas. Recomenda-se evitar qualquer contato direto com animais, principalmente macacos, bem como o consumo de carne defumada desses animais, principalmente para as populações que vivem nas margens das florestas. Além disso, respeitar gestos de barreira como a lavagem frequente das mãos, o distanciamento físico e a desinfecção dos meios de transporte é essencial para conter a propagação da doença.

Perante esta emergência sanitária, o governo congolês está a fazer tudo o que pode para controlar a situação e proteger a população. É essencial que todos demonstrem vigilância e responsabilidade para conter a propagação da varíola dos macacos e limitar o seu impacto na saúde pública.

A Fatshimetrie continua mobilizada para o informar sobre a evolução da situação e prestar-lhe os conselhos necessários para proteger a sua saúde e a dos seus entes queridos. Mantenha-se informado, fique seguro.

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