Fatshimetria | No Uganda, o número de mortos devido ao desabamento de um aterro sanitário em Kampala aumentou para 34, com muitos residentes e casas no distrito de Kiteezi soterrados sob uma enorme quantidade de resíduos na sequência de fortes chuvas.
O deslizamento ocorreu no sábado, 9 de agosto, e as operações de resgate continuam, com 35 pessoas ainda desaparecidas.
Acredita-se que o colapso tenha sido desencadeado por fortes chuvas.
O aterro de Kiteezi fica numa encosta íngreme, numa zona pobre da cidade.
Mulheres e crianças que recolhem resíduos de plástico para se sustentarem reúnem-se frequentemente ali, e algumas casas foram construídas perto da lixeira.
Durante anos, as autoridades de Kampala consideraram fechar o local e desenvolver uma área maior fora da cidade para gestão de resíduos.
Não está claro por que este plano não foi implementado desde 2016.
O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, ordenou uma investigação sobre o incidente.
O colapso do aterro sanitário de Kiteezi, em Kampala, realça os desafios enfrentados pelos residentes de zonas desfavorecidas no que diz respeito à gestão de resíduos. As consequências trágicas desta catástrofe sublinham a urgência de tomar medidas para prevenir tais tragédias no futuro.
A situação também destaca a necessidade de um planeamento urbano eficaz para garantir a segurança dos residentes e a sustentabilidade ambiental. É imperativo que as autoridades locais tomem medidas concretas para melhorar a gestão de resíduos e evitar que tais tragédias voltem a acontecer.
Finalmente, este incidente levanta questões sobre a responsabilidade das autoridades pela segurança pública e protecção ambiental. É essencial que sejam tomadas medidas para garantir a segurança das comunidades vulneráveis e preservar a integridade do ambiente no futuro.