**Fatshimetrie: Brigas no Palácio do Povo em Kinshasa entre ativistas da UDPS**
No dia 8 de agosto, a esquadra provincial da polícia nacional em Kinshasa foi palco de uma apresentação inesperada. Mais de 200 pessoas estavam no banco dos réus pelo seu alegado envolvimento nos distúrbios que eclodiram entre activistas da UDPS no Palácio do Povo. Esses confrontos aconteceram durante o fechamento da operação para receber candidatos à eleição de membros do gabinete final do Senado.
Uma tensão palpável reinou entre os diferentes campos do partido presidencial durante este grande evento. Na véspera das eleições, o comissário provincial da polícia nacional de Kinshasa, Blaise Kilimbambalimba, tomou medidas rigorosas e proibiu qualquer pessoa não autorizada de se deslocar ao Palácio do Povo.
Numa mensagem inequívoca, avisou os residentes de Kinshasa: apenas convidados, eleitores e pessoal administrativo seriam autorizados a passar pelos portões altamente seguros do Palácio do Povo. O oficial da PNC insistiu que havia câmeras de vigilância para identificar qualquer pessoa que perturbasse a ordem.
“Se você for lá para causar problemas, será localizado e rastreado, até mesmo em sua casa. Como estes indivíduos que detivemos em casa depois dos incidentes no hemiciclo”, sublinhou o comissário provincial, Blaise KilimbaLimba.
À medida que as eleições se aproximavam, a UDPS enfrentou divisões internas, com alguns apoiando a candidatura de Afana Idrissa e outros a de Jonas Mukamba. Ao mesmo tempo, a Sagrada União da Nação, plataforma que apoia o chefe de Estado, apresentou Sama Lukonde, antigo Primeiro-Ministro, como candidato.
O incidente aumenta mais uma vez as tensões políticas na região, destacando as rivalidades dentro do partido presidencial e as lutas pelo poder nos bastidores. A questão da segurança e da manutenção da ordem durante os acontecimentos políticos continua a ser uma grande preocupação, exigindo uma maior vigilância por parte das autoridades para garantir a estabilidade e a democracia no país.