A crise de segurança na RDC: questões e ações futuras

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A tensão está a aumentar na República Democrática do Congo (RDC) à medida que a coligação M23-RDF continua o seu avanço e conquista novos locais na província do Kivu do Norte. Esta situação levou a divergências entre a RDC e o Ruanda, pondo em perigo a estabilidade regional. Perante esta crise de segurança, o Conselho de Segurança da ONU, atualmente presidido pela Rússia, realizará uma reunião no dia 8 de julho para discutir os próximos passos a tomar.

Numa conferência de imprensa em Nova Iorque, o representante permanente da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, anunciou que o representante especial do Secretário-Geral da ONU na RDC, Bintou Keita, fará uma apresentação no briefing, destacando o progresso no processo de desligamento. da Missão das Nações Unidas para a Estabilização na RD Congo (MONUSCO). Esta apresentação permitirá ao Conselho de Segurança decidir sobre os próximos passos relativamente a uma retirada gradual, responsável e sustentável dos Capacetes Azuis.

Parece improvável que a MONUSCO se retire imediatamente do Kivu do Norte e de Ituri, dada a preocupante situação de segurança e os desafios em termos de protecção dos civis. A questão dessa retirada será reexaminada em Dezembro, quando o mandato da missão for renovado.

Ao mesmo tempo, o Conselho de Segurança também discutirá o apoio à força regional da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), estacionada na RDC sob o nome de Missão da SADC na RDC (SAMIDRC). Esta força solicitou assistência logística e operacional da ONU, um pedido apoiado pela RDC e pela União Africana.

A França, como redatora da resolução sobre a RDC, deveria propor um documento ao Conselho de Segurança para esclarecer esta questão. Poderia ser previsto que a MONUSCO fornecesse apoio logístico e operacional ao SAMIDRC dentro dos limites dos recursos existentes, de acordo com a resolução 2717.

A situação actual na RDC levanta questões importantes em termos de paz e segurança. As consultas do Conselho de Segurança e o envolvimento de intervenientes regionais e internacionais são essenciais para encontrar soluções duradouras para esta crise. É tempo de tomar medidas concretas para garantir a protecção das populações civis e promover a estabilidade na região.

Em conclusão, a situação na RDC exige uma resposta colectiva e coordenada da comunidade internacional. É essencial reforçar a cooperação regional e apoiar ações destinadas a estabelecer a paz e a segurança neste país devastado pelo conflito. É tempo de agir de forma decisiva para evitar uma escalada de violência e promover a resolução pacífica de conflitos.

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