República Democrática do Congo: o apelo à unidade e à reconciliação por parte do ECC

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Fatshimetrie, 1 de julho de 2024 – Neste período histórico e crucial para a República Democrática do Congo, o apelo lançado pela Igreja de Cristo no Congo (ECC) para nos unirmos pela reconciliação ressoa como um verdadeiro grito do coração. Enquanto o país comemora o seu 64º aniversário de independência, agora, mais do que nunca, é o momento de pôr de lado as divisões e trabalhar em conjunto para um futuro melhor.

O Rev. O Dr. André-Gédéon Bokundoa-bo-Likabe, presidente nacional do ECC, expressou com força e convicção esta necessidade de unidade, tanto entre líderes como entre cidadãos. Sublinhou a importância de nos unirmos como irmãos e irmãs para discutir o futuro do Congo, de modo a recebermos as bênçãos divinas e garantirmos a vida eterna para todos.

O apelo à reconciliação lançado pelo ECC não se limita à simples resolução de conflitos ou à procura de consenso político. Acima de tudo, é um processo espiritual profundo, que exige um exame honesto e sincero do passado, a fim de construir um futuro baseado na verdade e na dignidade humana.

A justiça restaurativa, no centro desta abordagem, visa restaurar a dignidade dos congoleses, mas também reconhecer os erros cometidos contra o povo congolês por outras nações. Esta abordagem, baseada em princípios éticos e espirituais, é essencial para estabelecer uma paz duradoura e promover o desenvolvimento harmonioso do país.

Na verdade, a República Democrática do Congo não pode avançar rumo a um futuro próspero sem resolver as feridas do passado, sem estabelecer uma justiça autêntica e sem reconstruir sobre bases sólidas. Este processo de reconciliação, se for realizado com coragem e determinação, poderá não só transformar o Congo, mas também influenciar positivamente toda a região dos Grandes Lagos e da África Central.

Assim, neste 64º aniversário da independência, é tempo de a nação congolesa libertar-se das cadeias do passado e olhar para um futuro de liberdade e prosperidade. O apelo à unidade lançado pelo ECC ressoa como um apelo à consciência colectiva, um lembrete da importância da solidariedade e da fraternidade para construir um futuro comum e brilhante.

Em conclusão, a reconciliação na República Democrática do Congo não pode ser uma simples palavra, mas deve tornar-se uma realidade tangível, um objectivo comum prosseguido por todos os actores da sociedade. É trabalhando em conjunto, de mãos dadas, que os congoleses serão capazes de reconstruir o seu país, restaurar a sua dignidade e construir um futuro melhor para as gerações futuras.

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