Queridos leitores, queridos leitores,
Neste dia histórico de 30 de junho de 2024, em que celebramos o 64º ano de independência do nosso país, é essencial dar um passo atrás e examinar com lucidez o caminho que percorremos e os desafios que persistem diante de nós.
Esta comemoração é uma oportunidade para recordar que a independência de um país não pode ser reduzida a uma data registada nos livros de história, mas sim a um processo contínuo de construção de uma sociedade justa, equitativa e próspera para todos os seus cidadãos. Infelizmente, é evidente que, apesar das décadas que passaram desde a nossa adesão à independência, muitos obstáculos persistem e dificultam a nossa marcha colectiva em direcção a um futuro melhor.
A história do nosso país é marcada pelo sofrimento e pela injustiça, tanto durante o período colonial como nas décadas que se seguiram à nossa independência. As cicatrizes destes traumas, sejam eles políticos, sociais ou económicos, permanecem presentes e impactam a vida quotidiana de milhões de nossos concidadãos.
A busca da verdade e da reconciliação é mais necessária do que nunca para curar estas feridas e construir um futuro comum baseado na justiça, na solidariedade e no respeito pelos direitos humanos. É hora de enfrentar o nosso passado doloroso, reconhecer os erros do passado e encontrar formas concretas de trabalhar em conjunto para uma sociedade mais inclusiva e pacífica.
Na verdade, a verdade é um pilar essencial de qualquer processo de cura e reconciliação. Sem verdade, é impossível reconstruir um tecido social rompido e restaurar a confiança entre os diferentes componentes da nossa sociedade. Isto exige coragem, vontade e empenho sincero de todos os intervenientes envolvidos, sejam autoridades políticas, sociedade civil, meios de comunicação social ou os próprios cidadãos.
Além disso, a situação atual do nosso país é marcada por inúmeros desafios que exigem respostas urgentes e concertadas. As questões socioeconómicas, políticas, ambientais e de segurança são complexas e interdependentes, exigindo uma abordagem holística e inclusiva para as resolver de forma sustentável.
É imperativo que as autoridades do país, em colaboração com a comunidade internacional, redobrem os seus esforços para acabar com a violência, garantir os direitos fundamentais de todos os cidadãos e promover o desenvolvimento sustentável e equitativo para todos. Isto requer ações concretas e políticas públicas ambiciosas, mas também uma mudança de mentalidade e uma consciência coletiva das nossas responsabilidades para com as gerações futuras.
Neste dia de comemoração, lembremos que o nosso passado não deve ditar o nosso futuro, mas sim servir de lição e inspiração para construirmos juntos um mundo melhor e mais justo para todos.. Comprometamo-nos a trabalhar pela paz, justiça e prosperidade no nosso país, respeitando simultaneamente a sua diversidade e os seus valores fundamentais.
Juntos, vamos fazer desta comemoração um momento de reflexão e ação para um futuro mais radiante e unido para o nosso querido país.
Obrigado.