Fatshimetrie: realidades cruas do sistema de saúde na RDC

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Fatshimetrie: Estado das falhas no sistema de saúde da República Democrática do Congo

No panorama político congolês, notícias recentes destacam um aspecto crucial e muitas vezes negligenciado: a gestão da saúde pública. No contexto da República Democrática do Congo, um país rico em recursos mas que enfrenta muitos desafios, o sector da saúde é um espelho das falhas e deficiências do sistema.

No centro deste problema está o Ministro da Saúde, Higiene e Prevenção, Roger-Samuel Kamba Mulamba, cujo silêncio ensurdecedor contrasta com os discursos tranquilizadores e as promessas políticas. Apesar dos compromissos assumidos, as ações concretas demoram a materializar-se, mergulhando assim o país num abismo de desespero e abandono.

A noção de Cobertura Universal de Saúde, embora incluída nos discursos oficiais, continua a ser um conceito distante para muitos cidadãos congoleses. Os hospitais degradados, a falta de profissionais de saúde qualificados e a ausência de infra-estruturas médicas adequadas reflectem uma realidade brutal, em desacordo com os discursos oficiais cheios de falsas preocupações.

Diante deste impasse, é imperativo denunciar esta farsa e exigir ações concretas. A população congolesa já não pode ser sacrificada no altar da indiferença e da incompetência. Já é tempo de passar das palavras à acção, de transformar promessas em planos de acção tangíveis e de restaurar a esperança a um povo ferido pela inacção dos seus líderes.

É crucial que o Ministro da Saúde, Higiene e Prevenção, Roger-Samuel Kamba, seja julgado pelas suas realizações e não por meras palavras vazias. As expectativas do povo congolês em termos de saúde e bem-estar devem ser tidas em conta de forma eficaz e eficiente. É imperativo romper com o silêncio cúmplice e colocar a saúde pública no centro das prioridades políticas.

Concluindo, a Fatshimetria no sector da saúde na República Democrática do Congo revela lacunas gritantes entre os discursos oficiais e a realidade vivida pela população. É hora de agir, de reformar as políticas de saúde e de garantir o acesso equitativo e universal aos serviços médicos para todos os congoleses. Agora é o momento de ação, solidariedade e compromisso com o bem-estar de todos.

Por Teddy Mfitu,
Polímata, pesquisador e escritor / Consultor sênior da empresa CICPAR

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