O poderoso discurso de Raila Odinga sobre a responsabilidade da aplicação da lei no Quénia

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O recente discurso do líder da oposição destaca uma questão crucial: a responsabilidade dos agentes policiais indisciplinados e dos bandidos que semearam o terror entre os manifestantes pacíficos, causando inúmeras mortes e feridos. O opositor sublinhou que estes actos condenáveis ​​não devem ficar impunes.

“Perdemos muitos jovens quenianos promissores desnecessariamente na última semana devido a ordens de agentes da polícia para disparar assim que avistassem.

“Um policial que se desvia de sua missão e começa a atirar indiscriminadamente é um criminoso que deve ser levado à justiça”, disse Raila.

No seu discurso no funeral de Fred Omondi no condado de Siaya, o antigo primeiro-ministro criticou a decisão do poder judicial de permitir ao governo deslocar o exército para todo o país. Ele observou que se trata de um abuso de poder por parte das Forças de Defesa do Quénia (KDF), cuja principal responsabilidade é proteger o país contra agressões externas.

Raila sublinhou que as autoridades civis não conseguiram garantir a segurança dos quenianos e das suas propriedades.

“As forças civis não conseguiram manter a ordem. O exército não tem lugar nas ruas.

“O exército existe para defender o país, não para intervir na agitação interna”, sublinhou Raila.

Ele revelou que está monitorando de perto a situação atual e o tratamento dado pelo governo aos manifestantes, prometendo anunciar suas próximas ações nos próximos dias.

“Abordaremos estes desenvolvimentos em detalhe nas próximas semanas, mas queremos que o nosso povo permaneça firme”, disse o líder da Azimio.

Num tom forte, Raila desafiou as autoridades a provarem as suas alegações de que bandidos distorceram os protestos, perguntando quem são esses bandidos e quem os contratou.

“Ouvimos falar de bandidos contratados. Quem são esses bandidos e quem os contratou. Conte-nos.”

“Chegou a hora dos quenianos se unirem e refletirem sobre o Quénia que queremos”, disse o líder da Azimio.

Este discurso levanta questões pertinentes sobre a responsabilização da aplicação da lei e a utilização dos militares na manutenção da ordem civil, inspirando os cidadãos a mobilizarem-se para moldar um futuro pacífico e democrático para o país.

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