O panorama eclesiástico congolês vê o advento de uma nova era com a nomeação de Dom Fulgence Muteba Mugalu como presidente da Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO), sucedendo a Monsenhor Marcel Utembi. Arcebispo de Lubumbashi desde 2021, Dom Muteba traz consigo uma vasta experiência e uma forte visão para guiar a Igreja Católica num contexto nacional e internacional complexo.
Nascido em 9 de julho de 1962 na diocese de Kongolo, Dom Muteba liderou um notável caminho pastoral e intelectual. Ordenado sacerdote em 1990, desempenhou então importantes responsabilidades dentro da Igreja congolesa, nomeadamente como bispo de Kilwa-Kasenga. A sua experiência em teologia pastoral, adquirida durante os seus estudos na Universidade de Montreal, no Canadá, bem como o seu compromisso com a justiça e a paz, fazem dele uma escolha natural para liderar o CENCO nos próximos anos.
Como presidente do CENCO, Dom Muteba terá a missão de representar a Igreja Católica Congolesa nas suas relações com as autoridades civis e instituições internacionais. A sua nomeação surge num momento crucial para o país, marcado por grandes desafios políticos, sociais e económicos. Com a sua experiência como secretário-geral da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé do CENCO, Dom Muteba poderá certamente dar novo fôlego à acção da Igreja na sociedade congolesa.
Ao lado de Dom Muteba, Dom Etienne Ung’Eyowun, Bispo de Bondo, ocupará o cargo de 1º Vice-Presidente do CENCO. A sua formação em teologia bíblica, o seu profundo conhecimento das Escrituras e a sua experiência na Igreja congolesa fazem dele um valioso aliado para acompanhar Dom Muteba na sua missão. Juntos, formarão uma equipa forte e complementar, pronta para enfrentar os desafios pastorais, sociais e espirituais que a Igreja na RDC enfrenta.
Concluindo, a nomeação de Dom Fulgence Muteba Mugalu como presidente do CENCO marca o início de uma nova etapa para a Igreja Católica Congolesa. A sua liderança esclarecida, a sua sabedoria espiritual e a sua profunda compaixão pelos mais necessitados fazem dele um guia excepcional para acompanhar os fiéis no seu caminho de fé. Através da sua acção e da sua equipa, a Igreja poderá continuar a sua missão de evangelização e de serviço às populações congolesas, num espírito de paz, justiça e fraternidade.
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