Gerenciando uma epidemia de Mpox: desafios e soluções no sul de Ubangi

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Fatshimetrie, 27 de junho de 2024 – No coração da província de South Ubangi, na República Democrática do Congo, uma situação preocupante está atualmente nas manchetes. Com efeito, de acordo com os últimos dados oficiais, foram registados 725 casos de Mpox, vulgarmente designada por varíola dos macacos, desde o início do ano até à 24ª semana epidemiológica. Infelizmente esta doença já provocou 29 mortes, demonstrando a gravidade da situação.

Segundo informações do Ministro provincial da Saúde de Ubangi Sul, Papy Naego Lambo, estes casos de Mpox estão distribuídos principalmente em 15 das 16 zonas sanitárias da região. A zona sanitária mais afectada é a de Budjala, contabilizando só 385 casos, incluindo 19 mortes. Seguem-se respectivamente as zonas sanitárias de Gbulu e Ndange com 128 e 35 casos detectados.

Perante este surto epidémico, as autoridades de saúde enfrentam grandes desafios. Apesar dos esforços envidados, os stocks de medicamentos destinados ao tratamento da varíola estão agora esgotados, amplificando a complexidade da situação.

Para conter a propagação da doença, são necessárias medidas preventivas rigorosas. O Ministro provincial da Saúde sublinhou a importância de sensibilizar a população para a natureza zoonótica da Mpox, incentivando os indivíduos a evitar qualquer contacto com animais mortos encontrados na floresta. Além disso, respeitar as medidas de barreira e sensibilizar em grande escala as comunidades, os líderes religiosos e os chefes tradicionais são essenciais para quebrar a cadeia de contaminação.

À medida que todo o país luta contra esta epidemia, é crucial que qualquer pessoa que apresente sintomas de Mpox vá imediatamente a um centro de saúde para receber cuidados adequados. Até à data, a República Democrática do Congo registou um total de 1.174 casos de Mpox, espalhados por diferentes províncias como Tshuapa, Kivu do Sul, Equateur e Sankuru.

Esta situação alarmante realça a necessidade de mobilização colectiva para conter esta epidemia e proteger a saúde das populações. Através de uma acção concertada e de campanhas de sensibilização reforçadas, é possível esperar uma inversão da tendência e uma limitação dos efeitos devastadores da varíola.

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