No recente caso entre El-Rufai e a Assembleia da República de Kaduna, a cena política da Nigéria viu-se mais uma vez no centro de um escândalo retumbante. O ex-governador do estado de Kaduna, Nasir El-Rufai, abriu uma ação judicial por violação de seus direitos fundamentais no Supremo Tribunal Federal, Kaduna. A ação, movida por seu advogado Abdulhakeem Mustapha (SAN), contesta as conclusões do Comitê da Assembleia Kaduna que o acusou de corrupção.
Na sua petição, El-Rufai pede ao tribunal que declare inválido o relatório da Assembleia. Ele afirma que não recebeu uma audiência justa em relação às acusações contra ele e sua administração. Os réus no processo incluem a Assembleia da República de Kaduna, o Procurador-Geral do Estado e o Comissário de Justiça.
Os resultados da investigação revelaram graves acusações de corrupção contra El-Rufai. De acordo com o presidente do Comité, Henry Zacharia, muitos empréstimos contraídos durante o mandato de El-Rufai foram alegadamente desviados e os procedimentos adequados foram frequentemente ignorados na obtenção desses empréstimos. O Presidente da Assembleia, Yusuf Liman, revelou que a administração El-Rufai alegadamente se apropriou indevidamente de uma quantia colossal de N423 mil milhões, deixando o Estado com uma grande dívida.
As recomendações do Comité às agências de segurança e anticorrupção incluem investigar e processar El-Rufai e outros membros do gabinete acusados de vários abusos, tais como adjudicação indevida de contratos, desvio de fundos públicos, branqueamento de capitais e endividamento maciço do Estado de Kaduna.
Este caso levanta questões cruciais sobre a transparência e a responsabilização dos actores políticos e destaca os desafios da governação e da luta contra a corrupção na Nigéria. A acusação de El-Rufai ilustra a importância de proteger os direitos fundamentais e a necessidade de garantir um julgamento justo para todos os cidadãos, mesmo os mais idosos.