Num recente caso explosivo que abalou os altos escalões da segurança nacional, o Inspector Geral da Polícia, Kayode Egbetokun, foi mandatado para liderar a investigação sobre a alegada venda indevida de helicópteros NCAT. A decisão seguiu-se a intensas discussões que duraram quase cinco horas entre o comitê, a administração do NCAT e outras partes relevantes.
O presidente do comitê, Ademorin Kuye, expressou sérias preocupações sobre as perdas financeiras significativas causadas pela venda de dois helicópteros, inicialmente adquiridos por US$ 2,4 milhões, por apenas US$ 1,2 milhão, sem seguir os procedimentos adequados. Salientou a necessidade de se ter uma lista detalhada dos activos, incluindo uma descrição completa e especificações de todos os activos, bem como a situação actual dos activos arrendados, a sua data e modo de aquisição.
A deturpação de documentos também foi levantada por um membro da comissão, Midala Balami, destacando práticas questionáveis em torno do assunto. Além disso, a contratação de um leiloeiro não licenciado que não respondeu aos pedidos de informação levanta preocupações sobre a transparência e a ética da transação.
Por seu lado, Musa Alkali, Coordenador da Aviação do Exército Nigeriano, revelou que o pedido do exército para utilizar os helicópteros para fins antiterroristas foi rejeitado, sublinhando a importância da recuperação destes recursos estratégicos para a segurança nacional.
Este caso surge num contexto em que a Câmara dos Representantes lançou uma investigação massiva sobre o estado dos bens públicos do país, com o objectivo de recuperar milhares de milhões de nairas em activos negligenciados, tanto a nível nacional como internacional. As revelações perturbadoras que emergem deste caso realçam a necessidade urgente de reforçar os mecanismos de monitorização e transparência para prevenir tais incidentes no futuro.
Em conclusão, este caso do helicóptero NCAT revela as falhas no sistema de gestão de bens públicos e destaca a importância crucial do combate à corrupção e às práticas fraudulentas que prejudicam a estabilidade e a segurança do país. A investigação em curso pelo Inspector-Geral da Polícia lançará, sem dúvida, uma nova luz sobre este assunto e ajudará a restaurar a confiança do público na integridade das nossas instituições.