A luta global contra o consumo de álcool e drogas: desafios e soluções

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Num mundo onde o consumo de álcool e drogas continua a ceifar vidas, é crucial estar consciente do impacto devastador destas substâncias na saúde pública. O último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca números alarmantes, revelando que o álcool é responsável por 2 milhões de mortes e as drogas por 0,4 milhões de mortes, com predominância entre os homens.

O Diretor-Geral da OMS, Dr. Tedros Ghebreyesus, sublinha que o consumo de substâncias prejudica gravemente a saúde das pessoas, aumentando o risco de doenças crónicas e perturbações mentais, e conduzindo a milhões de mortes evitáveis ​​todos os anos. As consequências também se estendem às famílias e às comunidades, colocando mais pessoas em risco de acidentes, ferimentos e violência.

Perante esta constatação alarmante, é imperativo adotar medidas ousadas para reduzir as consequências negativas do consumo de álcool e tornar o tratamento dos transtornos por uso de substâncias acessível e acessível. Acelerar a acção a nível mundial é essencial para alcançar o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável até 2030, reduzindo o consumo de álcool e drogas e melhorando o acesso a tratamento de qualidade.

O relatório destaca a necessidade premente de combater as mortes relacionadas com o álcool, que permanecem inaceitavelmente elevadas, apesar de um ligeiro declínio nas taxas de mortalidade desde 2010. Os valores mais elevados registam-se na região europeia e em África, realçando as disparidades socioeconómicas. As consequências do consumo de álcool não se limitam às doenças não transmissíveis, afectando também acidentes, lesões e doenças transmissíveis.

Embora o relatório revele um ligeiro declínio no consumo global de álcool per capita, destaca que os níveis de consumo permanecem elevados em algumas regiões, nomeadamente na Europa e nas Américas. Os comportamentos de consumo excessivo são também uma preocupação, realçando a necessidade de uma maior sensibilização e de medidas de prevenção eficazes.

Além disso, apesar da disponibilidade de tratamentos eficazes para as perturbações causadas pelo uso de substâncias, a cobertura do tratamento continua extremamente baixa em muitos países. Os recursos e orçamentos atribuídos ao tratamento destas doenças são muitas vezes insuficientes, deixando muitas pessoas sem acesso aos cuidados necessários.

É essencial combater o estigma e a discriminação associados às perturbações por consumo de substâncias, reforçando simultaneamente os recursos e os apoios. Ao fornecer serviços de qualidade e promover abordagens integradas, é possível mudar a situação e reduzir o impacto devastador do consumo de álcool e drogas na saúde pública..

Em conclusão, o combate às consequências nefastas do consumo de álcool e de drogas exige uma acção concertada à escala global. É imperativo adoptar políticas eficazes, investir em programas de prevenção e sensibilização e garantir o acesso equitativo ao tratamento para pessoas em situações vulneráveis. Trabalhando em conjunto, podemos reduzir este importante problema de saúde pública e preservar a saúde e o bem-estar de todos.

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