No centro da turbulência política: O DG da DGRK sob o fogo das críticas

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Neste ano de 2024, o diretor-geral da Direção-Geral das Receitas de Kinshasa (DGRK) encontra-se no centro de uma tempestade política com o anúncio de uma moção de censura contra ele. Esta decisão foi tornada pública no encerramento do debate geral que se seguiu a um inquérito relativo à gestão da instituição financeira da capital.

As críticas feitas contra o DG, Michée Musaka, referem-se principalmente à sua gestão do pessoal e dos activos da DGRK. Foram levantadas preocupações sobre a evolução do número de agentes dentro da administração. O director-geral tentou dar explicações durante o seu discurso perante a assembleia provincial.

Segundo as suas declarações, o número de efetivos não teria aumentado significativamente ao longo dos anos, passando de 2.280 agentes em 2020 para 4.038 agentes em 2023. Além disso, sublinhou que não tinha competência para nomear diretores dentro da DGRK, cabendo esta prerrogativa ao governador. Estas explicações, no entanto, não convenceram o questionador, Steeve Mulumba, que anunciou através do deputado provincial Nicolas Wemankoy a sua intenção de apresentar uma moção de censura.

O procedimento da moção de censura envolve um processo particular que requer o apoio de um número mínimo de deputados provinciais para poder ser votado. Se esta moção for bem-sucedida, poderá levar à demissão do diretor-geral da DGRK. Refira-se que esta detenção surge na sequência de exigências expressas por agentes e dirigentes da DGRK, nomeadamente no que diz respeito às suas condições de trabalho, bónus e benefícios a que têm direito.

Esta situação reflecte as questões da transparência e da boa governação nas instituições públicas, destacando a importância da responsabilidade e da responsabilização dos gestores. O resultado deste conflito político continua por ver, à medida que os olhos se voltam para as próximas fases do procedimento de moção de censura.

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